“As eleições gerais sempre levam adversários a enfatizar as graves falhas na conduta e nas ideias dos outros candidatos e de seus partidos”, diz Modesto Carvalhosa, na edição da Crusoé desta semana.

“Na atual contenda, todos os opositores declaram a corrupção como a marca registrada dos governos petistas, nela ressaltando o mensalão e o petrolão. Por serem inegáveis os fatos a respeito dessas práticas organizadas de corrupção, o candidato do PT à Presidência olimpicamente se esquiva, jamais respondendo ou assumindo ele próprio e seus partidários os sucessivos escândalos, muito embora o último deles — petrolão — tenha sido considerado o maior delito de corrupção pública conhecido no mundo.”

“O único argumento de Lula é de que em todos os governos há corrupção. Mas não é bem assim. De fato, em todos os governos, até naqueles da Suécia, Dinamarca e Alemanha, podem existir casos de corrupção. Mas nenhum governo democrático tem suas atividades político-administrativas voltadas para a realização de um plano de corrupção — como é o caso dos governos petistas. O PT aparelhou o Estado para a prática da corrupção, o que nunca havia ocorrido em nosso país e, acredito, em nenhuma outra democracia.”

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