"É um benefício que tem trazido problemas", diz Moro sobre PL das 'saidinhas' "É um benefício que tem trazido problemas", diz Moro sobre PL das 'saidinhas'
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“É um benefício que tem trazido problemas”, diz Moro sobre PL das ‘saidinhas’

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Wesley Oliveira
3 minutos de leitura 06.02.2024 14:45 comentários
Brasil

“É um benefício que tem trazido problemas”, diz Moro sobre PL das ‘saidinhas’

Apelidado de PL da ‘saidinha’, a proposta foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública do Senado nesta terça-feira, 6.

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“É um benefício que tem trazido problemas”, diz Moro sobre PL das ‘saidinhas’
Senador Sergio Moro na Comissão de Segurança Pública do Senado | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Sergio Moro defendeu a aprovação do projeto de lei que extingue o benefício da saída temporária de presos. Apelidado de PL da ‘saidinha’, a proposta foi aprovada pela Comissão de Segurança Pública do Senado nesta terça-feira, 6.

“Não é populismo penal. Esse é um benefício que realmente tem trazido problemas na execução da pena, já que os presos são soltos aos bilhares e centenas, não voltam, e alguns cometem crimes. Precisamos redimensionar o que está dando errado”, disse Moro.

Durante a votação, Moro apresentou uma emenda ao relator da proposta, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para permitir o benefício aos presos de frequentar cursos supletivos profissionalizantes, ensino médio ou superior. A emenda foi acatada pelo relator.

Além do relatório, o senadores aprovaram ainda um requerimento de urgência para que o PL seja levado diretamente para o plenário da Casa. Pelo rito normal, o texto ainda precisaria ser discutido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Pacheco defende mudança na legislação

Na cerimônia de retorno das atividade do Congresso, realizada nesta segunda-feira, 5, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou que a Casa daria atenção especial à pauta de segurança pública.

“Outro tema para o qual dedicaremos especial atenção será o da segurança pública. Pretendemos colaborar para a instituição de institutos penais modernos e eficientes, capazes de conciliar o combate efetivo à violência pública com a garantia aos direitos fundamentais”, destacou.

Segundo Pacheco, a legislação atual tem “pretexto de ressocializar”, mas serve “como meio para a prática de mais crimes”. Depois da última “saidinha” de fim de ano, 255 presos do Rio de Janeiro e 321 de São Paulo não retornaram aos presídios.

O policial Roger Dias da Cunha, de 29 anos, por exemplo, morreu no começo de janeiro, depois de ser baleado na cabeça durante confronto em Belo Horizonte (MG). Os autores dos disparos deveriam ter retornado à prisão depois da saída de fim de ano.

De acordo com dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, de janeiro a junho de 2023, 120.244 presos tiveram acesso à saída temporária em todo o país. Desses, 7.630 não retornaram, se atrasaram na volta à unidade prisional ou cometeram uma falta no período da saída, o que representa uma parcela de 6,3% do total de beneficiados.

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