O presidente Lula (foto) vai participar, nesta quarta-feira, dos atos alusivos ao 1º de maio, em São Paulo. E a expectativa é de que o petista venda aos seus trabalhadores que houve a recuperação do emprego e da renda no Brasil. 

A ideia da comunicação do governo federal é que o presidente da República adote o mesmo tom do discurso do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, proferido nesta terça-feira em cadeia de rádio e TV. 

“(Hoje é) Dia de comemorar a geração recorde de empregos com carteira assinada. Nos primeiros três meses desse ano, geramos 720 mil empregos, 34% a mais do que o mesmo período do ano passado”, disse Marinho. 

Falácia

Nada mais falacioso. Ao longo desta terça-feira, a mídia amiga e setores ligados ao PT comemoraram a queda de taxa de desemprego em comparação com o mesmo trimestre do ano passado: 7,9% contra 8,8% em 2023. 

Ainda segundo as hostes petistas, essa é a menor taxa de desemprego para o primeiro trimestre do ano desde 2014, já na era Dilma Rousseff. 

Entretanto, contudo, todavia os dados divulgados pelo IBGE mostram que, na realidade, houve crescimento da taxa de desemprego em comparação com o trimestre anterior – outubro a dezembro de 2023. No final do ano passado, 7,4% dos trabalhadores brasileiros estavam desempregados – um crescimento de 0,5 ponto percentual. 

É o PT

Obviamente que pesaram nesse dado aspectos como sazonalidade de empregos e o fato de o mercado, tradicionalmente, estar mais aquecido no final do ano. E isso deve ser levado em consideração por Lula ao longo de seu discurso. 

O fato é que o PT precisa de trabalhadores para continuar existindo. E o dia 1º de maio será usado, insistentemente, para que o PT reafirme a sua marca. Afinal de contas, sem trabalhadores manipuláveis não existe o PT. 

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