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Lira tira PEC da Anistia da pauta de votação na Câmara

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 19.06.2024 19:49 comentários
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Lira tira PEC da Anistia da pauta de votação na Câmara

PEC da Anistia tem o objetivo de dar o maior perdão da história a irregularidades cometidas por partidos políticos

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Lira tira PEC da Anistia da pauta de votação na Câmara
Presidente da Câmara, Arthur Lira, negociou inclusão de jabutis no PL do Mover | Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), retirou da pauta de votação da Casa nesta quarta-feira, 19 de junho, a PEC da Anistia, que tem o objetivo de dar o maior perdão da história a irregularidades cometidas por partidos políticos.

O texto, que estava pautado desde terça, 18, também anistia as legendas que descumpriram a cota mínima de recursos ou por não destinarem os valores mínimos para candidaturas de negros e mulheres nas eleições de 2022 para trás.

A PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas ficou parada na Comissão Especial sobre o tema. Como não houve votação no prazo, o presidente da Câmara pode levar o assunto diretamente para o plenário.

A decisão de Lira de levar o tema para o plenário ocorreu após reunião de líderes nesta tarde. Como mostramos, a articulação para aprovar a medida conta com apoio de partidos como o PT, do presidente Lula, e do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Para que uma emenda à Constituição seja aprovada, é necessário o voto de ao menos 60% dos deputados federais e dos senadores, em dois turnos de votação em cada Casa legislativa. Se for aprovada pelos deputados, a PEC da Anistia ainda vai precisar passar pelo Senado.

O tema é de interesse dos partidos, já que a anistia pode chegar a R$ 23 bilhões – valor das multas aplicadas às agremiações e que ainda são alvo de recursos na Justiça Eleitoral.

Quando o caso tramitou na CCJ, a bancada do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e a do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se aliaram no intuito de garantir a aprovação do texto.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), chegou a dizer na CCJ que as sanções aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não são exequíveis.

Nós não temos dinheiro. [As multas] não se referem apenas a aplicação dos recursos para cota, elas trazem taxas de juros e fazem correção. E mais, elas trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos. Ou seja, são multas e multas que viabilizam os partidos”, disse a petista.

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