Crusoé: as elites parasitas do Brasil
Há dois anos, os economistas Guido Cozzi e Tomas Casas, professores da Universidade St. Gallen, na Suíça, divulgaram um trabalho inovador sobre o papel das elites nas diferentes sociedades, lembra a Crusoé...
Há dois anos, os economistas Guido Cozzi e Tomas Casas, professores da Universidade St. Gallen, na Suíça, divulgaram um trabalho inovador sobre o papel das elites nas diferentes sociedades, lembra a Crusoé.
Eles lançaram o Índice de Qualidade das Elites, IQE, que usa uma metodologia própria e múltiplas fontes de informação para comparar o andar de cima de vários países. Nos relatórios divulgados anualmente, coordenados pela dupla de economistas, as nações em que as elites produzem riqueza e geram empregos, beneficiando a sociedade como um todo, sobem de posição. Elas dão mais para a sociedade do que tiram dela.
No topo do último ranking, divulgado em abril, estão Singapura, Suíça, Austrália, Israel e Holanda. De 151 países pesquisados, o Brasil está em 81º. Em entrevista à Crusoé, Cozzi, que nasceu na Itália e já trabalhou no Reino Unido e nos Estados Unidos, afirmou os grupos poderosos do Brasil tiram mais recursos do país do que dão em troca
“As taxas de criminalidade no Brasil estão entre as piores do mundo. Essas taxas poderiam melhorar rapidamente por meio de mais prevenção e mais repressão. […] O investimento em infraestrutura também é importante. Por último, mas não menos importante, o governo deve promover a mobilidade social ascendente, algo que está faltando, e reduzir o desemprego, especialmente entre os jovens. Se as elites não se importam com os jovens, estão arruinando o futuro de seu país.”
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