“Se calam, minimizam ou festejam”: Meloni critica esquerda após morte de Charlie Kirk

14.11.2025

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“Se calam, minimizam ou festejam”: Meloni critica esquerda após morte de Charlie Kirk

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4 minutos de leitura 14.09.2025 13:00 comentários
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“Se calam, minimizam ou festejam”: Meloni critica esquerda após morte de Charlie Kirk

Primeira-ministra italiana chama crime de “assassinato a sangue frio” e afirma que há um duplo padrão na reação política ao episódio

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“Se calam, minimizam ou festejam”: Meloni critica esquerda após morte de Charlie Kirk
Reprodução: Redes Sociais

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni (foto), criticou neste sábado, 13, setores da esquerda de seu país que, segundo ela, se calaram ou até celebrarem o assassinato do ativista conservador americano Charlie Kirk. A declaração foi feita durante a festa nacional da União dos Democratas-Cristãos e Democratas de Centro (UDC).

Kirk, aliado próximo do presidente dos EUA, Donald Trump, foi morto com um tiro enquanto discursava em um evento ao ar livre na Utah Valley University, em Orem. O suspeito é Tyler Robinson, de 22 anos, que foi preso após confessar o crime a familiares.

Meloni chamou o crime de “assassinato a sangue frio” e afirmou que há um duplo padrão na reação política ao episódio. 

“Venho de uma comunidade política frequentemente acusada, injustamente, de espalhar ódio; acusada, veja só, pelos mesmos que hoje se calam, minimizam ou até justificam, ou festejam, o assassinato premeditado, a sangue frio, de um jovem de 31 anos culpado apenas de defender suas ideias com coragem.”

A primeira-ministra italiana afirmou que Kirk se abria ao debate público e não temia ser contestado: 

“Ele simplesmente se sentava em público e permitia que qualquer um o desafiasse em debate sobre qualquer tema, pois estava convicto de suas ideias. Fazia isso com um sorriso nos lábios, fazia com respeito. Isso assustava as pessoas. Porque quem não tem argumentos teme quem os tem.”

Segundo Meloni, a ausência de argumentos leva à hostilidade. “Eu vi isso acontecer muitas vezes. A quem falta argumentos, resta apenas a criminalização, o insulto, a desqualificação do adversário, e a violência, que começa verbalmente, mas às vezes se torna física.”

A premiê afirmou ter lido comentários “desumanos” após a morte do ativista. Ela citou em especial o matemático Piergiorgio Odifreddi, que declarou: “Atirar em Martin Luther King e em um representante MAGA não é o mesmo.”

Meloni questionou o posicionamento de Odifreddi. 

“Ele acha que há pessoas em quem é legítimo atirar por suas ideias, ou que é menos grave atirar porque discordamos delas, ou que é compreensível querer atirar por causa de suas ideias? Significa que devemos imaginar penas menores para quem atira num político de direita, talvez considerando suas ideias ‘impresentáveis’ como atenuante?

Olha, acho que é hora de cobrar a esquerda italiana por minimizar ou justificar a violência contra quem pensa diferente. O clima aqui na Itália está insustentável, e é hora de denunciar isso e dizer que essas ideias são perigosas e antidemocráticas.”

Repercussão nos EUA

O comentarista esportivo Stephen A. Smith, maior nome da ESPN nos Estados Unidos, criticou na última quinta-feira, 11, pessoas que celebraram a morte de Charlie Kirk. Em seu programa no SiriusXM, ele classificou como vergonhoso relativizar a violência por divergências políticas.

“Não importa quais eram as crenças políticas dele! Não me importo com o que ele sentia. Eu me importo com o fato de que um homem foi morto a tiros na frente de dois de seus filhos, que têm 5 anos ou menos; que ele morreu aos 31 anos de idade; que sua mulher é viúva; que seus filhos ficaram órfãos de pai, porque as ideias dele e as crenças dele são diferentes das de alguém, aparentemente.

E aí navego online e vejo pessoas celebrando isso! Vergonha! Que vergonha de vocês!”

O governador de Utah, Spencer Cox, também se manifestou.

“Hoje é um dia sombrio para nosso estado. É um dia trágico para nossa nação”, afirmou em pronunciamento. Para ele, o ataque representa um “assassinato político” e ameaça os alicerces constitucionais do país.

Cox destacou que Kirk participava de debates em campi universitários e vinculou sua atuação ao espírito da liberdade de expressão. “Quando alguém tira a vida de uma pessoa por causa de suas ideias, esse alicerce constitucional é ameaçado”, disse.

Leia também:

Assassinato de Charlie Kirk mostra “ódio e ressentimento” da esquerda, diz Milei

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Comentários (2)

Claudemir Silvestre

14.09.2025 14:17

Na BANANALÂNDIA, todos que criticam esse desgoverno da esquerda são rotulados de “ Extrema Direita” !! Chega a ser nojento esse posicionamento intolerante por parte da esquerda que não suporta ser contrariada !! É a “Democracia Relativa” de LULA e do PT !!


Angelo Sanchez

14.09.2025 13:37

Faz parte da democracia o livre pensar, aqui o Supremo podre deste sistema de governo do “descondenado “, insiste em calar a voz da direita e ainda persegue e prende adversários políticos. Só as ruas pode falar mais alto, a exemplo da Europa que sabe se manifestar.


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