Peru na zona cinzenta
Ao ordenar a dissolução do Congresso, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, alegou que os deputados negaram um pedido para uma "questão de confiança". Ao fechar o Congresso, Vizcarra tem tentado manter uma aparência de democracia. O verniz democrático com que a medida está sendo pintada, contudo, não fortalece a justificativa débil que foi utilizada para se tomar a decisão, mostra a Crusoé...
Ao ordenar a dissolução do Congresso, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, alegou que os deputados negaram um pedido para uma “questão de confiança”. Ao fechar o Congresso, Vizcarra tem tentado manter uma aparência de democracia. O verniz democrático com que a medida está sendo pintada, contudo, não fortalece a justificativa débil que foi utilizada para se tomar a decisão, mostra a Crusoé.
“Vizcarra tem argumentado que está agindo de forma constitucional mas, para os constitucionalistas mais ortodoxos, há vários elementos de um golpe de estado”, diz o cientista político peruano Carlos Meléndez, da Universidade Diego Portales, no Chile. “O que o presidente fez foi jogar o país em um zona cinzenta.”
Leia a reportagem de Duda Teixeira na Crusoé:
Ao fechar Congresso no Peru, Vizcarra tenta dar aparência democrática
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