O desenvolvimento da inteligência artificial (IA) avança rapidamente, trazendo preocupações, principalmente quanto ao consumo de energia. A expectativa é que a ascensão dos supercomputadores impulsione significativamente a demanda energética global.

Um desafio vital para a IA é garantir que o fornecimento de energia global atenda ao crescimento dessa demanda. A OpenAI, conhecida pelo ChatGPT, destaca a necessidade de criar uma superinteligência que requeriria vastas quantidades de energia. Países como o Brasil, com suas fontes energéticas renováveis, podem servir de exemplo nesse cenário.

Como o Brasil pode liderar o uso sustentável de IA?

Com 88% de sua matriz elétrica baseada em fontes renováveis, como hidrelétricas e usinas solares, o Brasil tem potencial para ser líder na IA sustentável. No entanto, a ausência de grandes centros de dados de IA representa uma oportunidade para crescimento econômico e tecnológico.

Enquanto isso, os Estados Unidos têm investido fortemente em infraestrutura, como cabos de fibra óptica e coaxiais, para suportar o crescimento da IA, apesar dos desafios energéticos enfrentados.

Previsões de consumo energético para IA

A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que o consumo de energia dos centros de dados aumentará significativamente, possivelmente mais que dobrando até 2026, alcançando 1.050 TWh, em comparação aos 460 TWh de 2022. As GPUs, cruciais para os complexos cálculos da IA, são as principais responsáveis por esse aumento, consumindo mais energia que chips convencionais.

Como lidar com os impactos ambientais da IA?

O G20 enfatizou a importância de enfrentar os impactos ambientais da IA. Os países do grupo concordaram em adotar abordagens sustentáveis para mitigar o crescente consumo de energia, sem deter o progresso tecnológico. Políticas de eficiência energética e o incentivo a fontes renováveis são passos fundamentais.

Para assegurar um futuro sustentável para a inteligência artificial, é crucial buscar soluções inovadoras que equilibrem a demanda energética e a preservação ambiental. Com investimentos apropriados e ação proativa, o Brasil e outras nações podem não só suprir as necessidades de energia, mas também se tornarem modelos globais de sustentabilidade.