Crusoé: Israel alerta contra mentiras do Hamas na volta dos bombardeios em Gaza
Saiba quais casos são citados como exemplos de fake news do grupo terrorista

Crusoé conversou com autoridades israelenses sobre os bombardeios realizados na madrugada desta terça-feira, 18 de março, na Faixa de Gaza, contra centenas de alvos terroristas.
Elas enfatizaram que o cessar-fogo já havia terminado duas semanas antes dessas ações, quando Israel ficou com a opção de dar prosseguimento à segunda fase do acordo, que só seria implementada se o país tivesse fundamento de que o Hamas cumpriria o compromisso de devolver os reféns.
Informações de inteligência mostraram, no entanto, que o grupo terrorista não tem essa intenção e que vem se rearmando e planejando realizar ataques contra Israel e as Forças de Defesa israelenses, tendo, inclusive, plantado explosivos perto das tropas do país em Gaza.
Em relação às centenas de pessoas anunciadas como vítimas dos ataques, as autoridades repetem que a imprensa não deveria acreditar em números e narrativas do Hamas, porque o grupo não diz quantos de seus terroristas foram mortos, nem quantas pessoas morrem em Gaza de mortes naturais, muito menos admite que usa civis como escudos humanos para aumentar a pressão do mundo contra Israel.
Quais foram as maiores fake news da guerra na Faixa de Gaza?
Os exemplos mais ilustrativos das mentiras do Hamas sobre mortes decorrentes de alegados ataques israelenses, segundo as autoridades, são os casos do hospital Al-Ahli e da então refém Daniela Gilboa. O primeiro foi explicado em O Antagonista, no meu artigo “A ‘retratação’ da imprensa pelo maior vexame na cobertura de Gaza”, que mostra como as manchetes sobre a “morte” de 500 pessoas em hospital alegadamente bombardeado por Israel tiveram de ser corrigidas, porque a explosão, ocorrida no estacionamento, fora causada por foguete errante da Jihad Islâmica. O segundo mostra a capacidade do Hamas de forjar cenas trágicas para gerar comoção e atingir seus objetivos.
Em 23 de novembro de 2024, o grupo terrorista distribuiu um panfleto real e virtual com duas fotos de Daniela: uma de um saco que supostamente trazia seu cadáver; outra em que o Hamas deixava seu cotovelo de fora do saco, para que fosse ali reconhecida uma tatuagem da jovem de 19 anos, uma das mais de 250 pessoas sequestradas em 7 de outubro de 2023. “Uma nova vítima de [Benjamin] Netanyahu e [Herzi] Halevi”, dizia o texto, atribuindo a culpa ao primeiro-ministro de Israel e ao então chefe das FDI.

Daniela Gilboa, porém, foi libertada viva, dois meses depois, em 25 de janeiro de 2025, e contou ter sido forçada por terroristas a posar para as fotos que forjavam sua morte. Na ocasião, a jovem não só foi coberta com um saco, como também foram despejados pó e cimento em seu corpo…
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