O major Rafael Rozenszajn, porta-voz das Forças de Defesa de Israel nascido no Brasil, publicou um vídeo nas redes sociais na manhã desta terça-feira, 18 de março, sobre o fim do cessar-fogo na Faixa de Gaza, declarando que o grupo terrorista Hamas optou pela guerra e que a ação israelense diante deste cenário foi coordenada com os Estados Unidos.

“Durante essa noite, as Forças de Defesa de Israel atacaram centenas de alvos terroristas do Hamas em toda a faixa de Gaza.

Israel está retornando a intensos combates em Gaza depois que o Hamas recusou entendimentos para o retorno de nossos reféns.

Em vez de devolver os reféns, o Hamas optou pela continuação da guerra. O Hamas aproveitou o cessar-fogo para tentar se reorganizar, se infiltrar entre os civis e planejar e preparar ataques terroristas contra os cidadãos de Israel.

As Forças de Defesa de Israel têm como meta atingir os objetivos da guerra. O retorno de todos os 59 reféns que estão em condições desumanas em Gaza. A eliminação das capacidades militares e governamentais do Hamas. E a remoção da ameaça terrorista da faixa de Gaza aos nossos cidadãos.

A forte aliança entre Israel e os Estados Unidos está mais forte do que nunca e é baseada em visões de mundo e valores compartilhados. O retorno aos combates intensos na faixa de Gaza foi totalmente coordenado com Washington.

A estratégia do Hamas já começou a ser colocada em prática nesse momento. Deixaram de tentar demonstrar cinicamente sua valentia e bravura para defender o povo palestino e passaram a utilizar do coitadismo e do vitimismo.

Não caiam na armadilha mentirosa de propaganda do Hamas, que se esconde atrás de civis e utiliza eles como escudos humanos. Lembrem quem começou o 7 de outubro, quem assassinou, estuprou, decapitou e sequestrou mulheres, crianças, jovens e idosos. Lembrem quem assassinou bebês em cativeiro. E não esqueçam quem mantém 59 reféns em condições desumanas na faixa de Gaza.

O Hamas optou pela guerra e as Forças de Defesa de Israel têm a obrigação moral e ética de fazer todo o possível para devolver todos os reféns, até o último deles, e de manter a capacidade militar do Hamas.

Am Israel Chai.”

Esta última expressão em hebraico significa “O Povo de Israel Vive”. Ela é conhecida como um grito de guerra judaico que simboliza resiliência e continuidade, sobretudo depois que virou título de uma música composta pelo rabino e cantor alemão Shlomo Carlebach, o mais importante compositor religioso judeu do século XX.