Crusoé: Ideologia de gênero dita programa de educação sexual da França
O novo programa de educação sexual para as escolas francesas foi anunciado em 6 de fevereiro, com previsão de implementação para o início do ano letivo em setembro de 2025

O novo programa de educação à vida afetiva, relacional e sexual para as escolas francesas foi anunciado na última quinta-feira, 6 de fevereiro, com previsão de implementação para o início do ano letivo em setembro de 2025.
Este projeto já havia gerado controvérsias durante a gestão de Anne Genetet e as polêmicas agora se voltam contra a atual ministra da Educação, Élisabeth Borne.
Educação sexual no currículo
No nível da educação infantil, o foco recai sobre aspectos da vida afetiva e relacional. Para as crianças até quatro anos, o programa propõe a exploração do corpo, a identificação de emoções e sentimentos, e o respeito pela intimidade e igualdade entre os gêneros.
O currículo incentiva o reconhecimento das partes do corpo, a compreensão do conceito de intimidade e a capacidade de expressar consentimento ou recusa, além de introduzir noções sobre igualdade entre meninos e meninas.
O programa também orienta as crianças a partir dos quatro anos a discernir entre segredos inofensivos e situações perigosas, assim como compreender e respeitar as diversas formas de família.
Nos anos iniciais da educação básica, o enfoque se expande para incluir conhecimento científico sobre o corpo e as emoções.
Os alunos do CM1 (4ª série) começarão a aprender sobre as transformações corporais associadas à puberdade e a reconhecer situações de assédio.
A partir do CM2 (5ª série), eles deverão ser capazes de identificar e se proteger contra violências sexistas e sexuais, além de compreender seus direitos em relação ao uso seguro da internet.
No nível do ensino fundamental, o currículo aborda questões relacionadas à adolescência e à sexualidade.
Os alunos do 6º ano terão a oportunidade de entender as mudanças corporais e respeitar os outros. Já no 5º ano, aprenderão sobre orientação sexual e desenvolvimento da identidade pessoal.
A discussão sobre sexualidade se aprofunda no 8º ano, onde é tratada como uma realidade complexa que envolve prazer, amor e reprodução.
No ensino médio, os alunos serão incentivados a explorar as tensões entre a vida privada e as interações sociais, especialmente em um mundo marcado pelas redes sociais.
Eles serão então doutrinados na ideologia de gênero, ou seja, aprenderão que as diferenças biológicas não definem comportamentos ou papéis sociais atribuídos aos gêneros masculino e feminino e serão conscientizados sobre a suposta dissonância entre sexo biológico…
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