A Comissão Europeia está apresentando propostas concretas para o 18º pacote de sanções contra a Rússia, anunciado anteriormente.

As novas medidas punitivas visam principalmente as receitas energéticas russas e a indústria de armamentos, como anunciou a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, em Bruxelas na terça-feira, 10 de junho:

“Estamos aumentando a pressão sobre a Rússia, porque a força é a única linguagem que a Rússia entenderá”, disse ela.

As propostas incluem a proibição de transações envolvendo os gasodutos Nord Stream e bancos envolvidos em sonegação de sanções.

A Comissão também propõe reduzir o teto de preço do petróleo bruto russo para os países do G7 de US$ 60 por barril para US$ 45.

Sanções também serão impostas a navios adicionais da frota paralela russa e a empresas de comercialização de petróleo com vínculos com a Rússia. O pacote de sanções precisa ser aprovado pelos Estados-membros da UE.

EUA aparentemente ocultam informações importantes da Ucrânia

O governo dos EUA aparentemente não quer compartilhar informações estratégicas importantes com a Ucrânia. Isso de acordo com uma análise publicada na segunda-feira, 9 de junho, pela revista Foreign Policy.

A ocultação de informações de inteligência inclui dados como imagens de satélite dos EUA mostrando a localização das tropas russas ou as coordenadas para ataques de longo alcance.

As informações poderiam servir como “olhos e ouvidos” adicionais para as forças armadas ucranianas na guerra, permitindo-lhes conduzir ataques mais precisos e observar melhor as unidades russas, afirma a análise.

Rússia aprofunda cooperação militar com a Coreia do Norte

A Rússia aparentemente está apoiando a Coreia do Norte no início da produção em série de mísseis balísticos. A informação foi dada pelo chefe do serviço de inteligência militar ucraniano, Kyrylo Budanov, à agência de notícias ucraniana RBC na terça-feira, 10 de junho.

Com isso, a cooperação técnico-militar entre os dois países deverá atingir um novo patamar, especula Budanov.

A cooperação inclui não apenas o apoio russo na produção de mísseis balísticos em território norte-coreano, mas também a transferência de tecnologia.

Budanov suspeita que o Kremlin pretenda usar essa colaboração para compensar suas próprias perdas com mísseis usando recursos norte-coreanos.

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