CNI vê “excesso de conservadorismo” no corte da taxa de juros CNI vê “excesso de conservadorismo” no corte da taxa de juros
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CNI vê “excesso de conservadorismo” no corte da taxa de juros

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Otávio Augusto
2 minutos de leitura 14.12.2023 11:45 comentários
Economia

CNI vê “excesso de conservadorismo” no corte da taxa de juros

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou "excesso de conservadorismo" a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter o ritmo...

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CNI vê “excesso de conservadorismo” no corte da taxa de juros
Prédio do Banco Central visto à distância. (Foto: Raphael Ribeiro/BCB)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou “excesso de conservadorismo” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter o ritmo da redução da taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual.

“O cenário de controle da inflação justifica plenamente a redução da Selic em ritmo mais acelerado, e é isso que a CNI espera que seja feito nas próximas reuniões do Copom. É preciso – e possível – mais agressividade para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas e consumidores”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban, em comunicado.

Na quarta-feira (13), o patamar do indicador foi reajustado para 11,75% ao ano, o menor desde março de 2022.

Segundo a CNI, mesmo com as reduções na Selic em agosto, setembro e novembro, a taxa de juros real — que desconsidera os efeitos da inflação — está em 8% ao ano. Ou seja, 3,5 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica.

“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o patamar da Selic ainda é excessivo para o quadro de inflação corrente, assim como para a perspectiva de inflação futura, prejudicando o mercado de crédito e a atividade econômica”, completa Alban.

Para a CNI, a inflação segue com “comportamento favorável” para a redução mais acentuada da taxa de juros.

“O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,9% no acumulado em 12 meses até novembro de 2022, chegou a 4,7% no acumulado em 12 meses até novembro deste ano. Se não fossem as desonerações tributárias, o IPCA acumulado em 12 meses até novembro de 2022 teria sido de 9%, o que comprova uma desaceleração da inflação ainda mais acentuada”, diz comunicado.

A confederação cita ainda a queda dos preços nos setores de Alimentos, Industriais e Serviços como perspectivas positivas que justificam a aceleração da queda da Selic.

“Para 2023, as projeções em 4,5% sinalizam cumprimento do regime de meta de inflação após dois anos. Para 2024, as projeções em 3,9% também sinalizam o cumprimento da meta, mas em condição ainda melhor, já que, além do respeito ao teto, deve haver aproximação do centro da meta, de 3%”, justifica a CNI.

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