A lei que garante um dos maiores direitos do trabalhador
Trabalhar em ambiente perigoso pode garantir um benefício mensal extra. Veja quais atividades geram esse direito segundo a nova regra.

O adicional de insalubridade é um benefício previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil, destinado a trabalhadores que atuam em condições prejudiciais à saúde. Regulamentado pela Norma Regulamentadora 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego, esse adicional visa compensar financeiramente aqueles que estão expostos a ambientes de trabalho nocivos.
Esse benefício é uma forma de reconhecimento e compensação para trabalhadores que, devido à natureza de suas funções, estão sujeitos a riscos que podem afetar sua saúde. Exemplos de atividades que podem gerar direito a esse adicional incluem a limpeza de banheiros públicos e o manuseio de resíduos contaminados.
Como é calculado o adicional de insalubridade?
O cálculo do adicional de insalubridade é baseado no grau de exposição do trabalhador a condições insalubres, que pode ser classificado em três níveis: mínimo, médio e máximo. Para o grau máximo, o adicional corresponde a 40% do salário mínimo vigente. Em 2025, com o salário mínimo fixado em R$ 1.518, o valor do adicional pode chegar a R$ 607,20 mensais.
Para que o trabalhador tenha direito a esse adicional, é necessário que um laudo técnico seja emitido. Este documento deve ser elaborado por um médico ou engenheiro do trabalho, que irá avaliar as condições do ambiente e as atividades realizadas, determinando se há exposição a agentes nocivos que ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15.
Quais são os critérios para receber o adicional de insalubridade?
Para receber o adicional de insalubridade, o trabalhador deve comprovar que suas atividades se enquadram em uma das categorias de insalubridade definidas pela NR-15. Isso é feito através de um laudo técnico que analisa a presença de agentes químicos, biológicos, ruídos excessivos, temperaturas extremas, entre outros fatores que possam comprometer a saúde.
O laudo técnico é um documento essencial, pois ele é responsável por classificar o grau de insalubridade da atividade. Sem esse laudo, o empregador não é obrigado a pagar o adicional. Portanto, é fundamental que o trabalhador busque essa avaliação para garantir seus direitos.
Quais profissionais podem emitir o laudo técnico?

O laudo técnico necessário para a concessão do adicional de insalubridade deve ser emitido por profissionais qualificados, como médicos ou engenheiros do trabalho. Esses profissionais são responsáveis por realizar uma análise detalhada do ambiente de trabalho e das atividades desempenhadas, identificando a presença de agentes nocivos e determinando o grau de insalubridade.
Essa avaliação é crucial para assegurar que o trabalhador está sendo justamente compensado pelas condições adversas a que está exposto. Além disso, o laudo técnico serve como base para possíveis ajustes no ambiente de trabalho, visando a redução dos riscos à saúde.
Como o adicional de insalubridade impacta o trabalhador?
O adicional de insalubridade tem um impacto significativo na vida do trabalhador, tanto do ponto de vista financeiro quanto de saúde. Financeiramente, ele representa um acréscimo no salário, o que pode ser essencial para trabalhadores que enfrentam condições difíceis. Além disso, o reconhecimento da insalubridade pode incentivar melhorias no ambiente de trabalho, promovendo a saúde e segurança dos trabalhadores.
É importante que os trabalhadores estejam cientes de seus direitos e busquem a avaliação necessária para garantir o recebimento desse benefício. O adicional de insalubridade não apenas compensa financeiramente, mas também destaca a importância de condições de trabalho seguras e saudáveis.
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