Senadores cobram fim da urgência na regulamentação da tributária Senadores cobram fim da urgência na regulamentação da tributária
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Senadores cobram fim da urgência na regulamentação da reforma tributária

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Wesley Oliveira
3 minutos de leitura 08.08.2024 17:23 comentários
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Senadores cobram fim da urgência na regulamentação da reforma tributária

Com o pedido de urgência, o projeto de regulamentação da tributária teria de ser votado pelos senadores até 22 de setembro

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Senadores cobram fim da urgência na regulamentação da reforma tributária
Senadores cobram retirada da urgência do projeto que regulamenta a reforma tributária | Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Líderes do Senado se reuniram nesta quinta-feira, 8, e cobraram que o governo retire o pedido de urgência no projeto de regulamentação da reforma tributária. A medida obrigue que o Congresso analise o pedido em até 45 dias.

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em julho, mas segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ele só deve avançar na Casa após o período das eleições. Como mostramos, o Congresso vai seguir esvaziado até o mês de outubro por conta das disputas municipais.

Com o pedido de urgência, o projeto de regulamentação da tributária teria de ser votado pelos senadores até 22 de setembro. A partir desse prazo a proposta passaria a travar as votações do plenário do Senado. A matéria está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“Há um apelo para que se retire a urgência constitucional deste texto porque nós estamos diante de uma reforma que vai impactar o Brasil inteiro. Tem pontos muito sensíveis, setores muito preocupados com o impacto disso e que precisam ser acolhidos pelo Senado Federal numa discussão ampla”, defendeu o senador Marcos Rogério (PL-RO), líder da oposição.

Grupo de trabalho

Na mesma linha, o senador Izalci Lucas (PL-DF) também defendeu a retirada da urgência do projeto. O parlamentar vai comandar um grupo de trabalho sobre o tema na Casa.

Izalci Lucas já agendou 11 reuniões para debater e apresentar para a CCJ, e para o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), um relatório que deverá ser entregue até 22 de outubro.

“A ideia é fazer muito tecnicamente isso, ver a redação da Câmara, a sugestão de mudança e a justificativa bem concreta, com números e as consequências. Agora que a sociedade, as empresas, os segmentos começaram a fazer os cálculos, e o mundo real é diferente do que está no texto que é acadêmico, teórico”, disse Izalci.

Antes disso, o senador Eduardo Braga também já havia defendido a retira do pedido de urgência da proposta. A expectativa é de que a matéria chegue ao Plenário para deliberação no início de novembro.

O principal efeito da proposta é a unificação, a partir de 2033, de cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em uma cobrança única. Esta será dividida entre os níveis federal, com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e estadual/municipal, com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A projeção atual indica que a alíquota de referência para a CBS e o IBS será de 26,5%.

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