Segunda maior baleia do mundo é flagrada em águas brasileiras
Este registro, capturado por um drone operado por um guia de turismo local, rapidamente se tornou viral nas redes sociais.

Recentemente, um evento extraordinário chamou a atenção de biólogos e entusiastas da vida marinha: uma baleia-fin foi avistada nas águas da Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro.
Este registro, capturado por um drone operado por um guia de turismo local, rapidamente se tornou viral nas redes sociais. A baleia-fin, conhecida cientificamente como Balaenoptera physalus, é o segundo maior cetáceo do mundo, podendo atingir até 27 metros de comprimento e pesar cerca de 70 toneladas.
Inicialmente, houve confusão sobre a identidade do animal, com alguns acreditando tratar-se de uma baleia-azul, o maior animal do planeta.
No entanto, após análise detalhada das imagens, especialistas confirmaram que se tratava de uma baleia-fin. Este avistamento é particularmente notável, pois a presença desta espécie na costa sudeste do Brasil é rara.
Por que a baleia-fin aparece no litoral brasileiro?
A presença da baleia-fin no litoral brasileiro está ligada ao seu ciclo migratório natural. Entre os meses de maio e novembro, diversas espécies de baleias migram de regiões frias, como o sul do oceano Atlântico, em direção a áreas tropicais.
Elas buscam águas mais quentes para acasalar e dar à luz, o que explica sua aparição em locais como a Baía da Ilha Grande. Este comportamento migratório é essencial para a sobrevivência das baleias, permitindo que elas encontrem condições ideais para a reprodução e o desenvolvimento dos filhotes.
Sua observação tão próxima da costa é um lembrete da importância das rotas migratórias e da necessidade de proteger esses caminhos.
Quais são as características da baleia-fin?
Essa espécie é um mamífero marinho da família dos balenopterídeos e é conhecida por seu corpo longo e esguio. A coloração cinza-amarronzada na parte superior e esbranquiçada na região inferior facilita sua identificação. Esta espécie é famosa por sua velocidade, podendo atingir até 40 km/h, o que lhe rendeu o apelido de “galgo dos mares”.
Existem pelo menos duas subespécies conhecidas: a baleia-comum-do-norte, que habita o Atlântico Norte, e a baleia-comum-antártica, encontrada nas águas geladas do Oceano Antártico.
Ambas compartilham a impressionante capacidade de mergulho e natação, características que as tornam fascinantes para cientistas e observadores.
Duas baleias-fin, da espécie Balaenoptera physalus, a segunda maior do planeta, foram avistadas em águas de Arraial do Cabo nesse domingo, 18. Uma delas apresentava sinais de emalhamento, quando o animal fica preso em apetrechos de pesca.https://t.co/Vpg2r5OfzX pic.twitter.com/3dpE5SraJm
— Portal Multiplix (@PortalMultiplix) May 19, 2025
Preservação e desafios
A conservação da baleia-fin é um desafio contínuo. Apesar de sua presença majestosa nos oceanos, a espécie enfrenta ameaças como a caça ilegal, a poluição marinha e a colisão com embarcações.
A proteção de suas rotas migratórias e habitats naturais é crucial para garantir sua sobrevivência a longo prazo. Iniciativas de conservação e conscientização são fundamentais para proteger a baleia-fin e outras espécies marinhas.
A colaboração entre governos, organizações não-governamentais e comunidades locais é essencial para implementar medidas eficazes de preservação e promover a coexistência harmoniosa entre humanos e a vida marinha.
O impacto do avistamento de baleias na educação e turismo
O avistamento de baleias, como o recente encontro com a baleia-fin na Baía da Ilha Grande, tem um impacto significativo na educação ambiental e no turismo.
Esses eventos despertam o interesse público e aumentam a conscientização sobre a importância da conservação marinha. Além disso, o turismo de observação de baleias pode contribuir para a economia local, desde que seja realizado de forma sustentável e responsável.
Essas experiências oferecem uma oportunidade única para educar o público sobre a biodiversidade marinha e a necessidade de proteger os oceanos.
Ao promover práticas de turismo sustentável, é possível garantir que futuras gerações também possam desfrutar da beleza e majestade das baleias em seu habitat natural.
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