Secretário de Polícia Civil promete “resposta à altura” após morte de agente no Rio
Felipe Curi afirmou que o agente foi morto com um "tiro no meio do rosto" disparado por criminosos do Comando Vermelho (CV)

O secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, afirmou que haverá uma “resposta à altura e na mesma proporção” após a morte do policial José Antônio Lourenço, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), durante uma operação na Cidade de Deus, na Zona Oeste, nesta segunda-feira, 19.
“Nossos policiais foram para lá e não vamos sair da comunidade. Estamos checando várias informações que estão chegando através de nossa inteligência e vamos atrás desses assassinos, desses narcoterroristas. A resposta será dada à altura e na mesma proporção do ato que foi praticado contra o nosso policial. Foi um atentado terrorista contra o estado. Um policial que morre, obviamente que nós sentimos muito, mas é o estado que está sendo atingido“, disse à TV Globo.
Segundo Curi, o agente foi alvejado por um “tiro no meio do rosto” disparado por “narcoterroristas” do Comando Vermelho (CV).
“Infelizmente nosso policial foi a óbito, foi atingido na cabeça. Tomou um tiro no meio do rosto, que parou atrás da cabeça dele”,
E acrescentou:
“Não vamos sossegar enquanto não prendermos ou retirarmos de circulação esses marginais, casos eles reajam às investidas da Polícia Civil“, continou.
O policial chegou a ser socorrido ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos.
Operação Gelo Podre
O tiroteio ocorreu durante a deflagração da operação “Gelo Podre”, conduzida pela Polícia Civil em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Delegacia do Consumidor (Decon) e a Delegacia do Meio Ambiente.
As autoridades tinham como alvo fábricas clandestinas de gelo na Cidade de Deus (CDD), que forneciam o serviço a praias da Barra da Tijuca e do Recreio.
Testes laboratoriais realizados pela Cedae identificaram a presença de coliformes fecais em cargas destinadas aos quiosques.
O confronto paralisou a Linha Amarela, uma das principais vias expressas da capital carioca, por volta de 12h e só teve o tráfego restabelecido às 12h30, após intervenção da Polícia Militar.
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