Rádio citada em e-mail por servidor exonerado pelo TSE diz que PL não enviou propagandas Rádio citada em e-mail por servidor exonerado pelo TSE diz que PL não enviou propagandas
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Rádio citada em e-mail por servidor exonerado pelo TSE diz que PL não enviou propagandas

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Wilson Lima
5 minutos de leitura 26.10.2022 17:58 comentários
Brasil

Rádio citada em e-mail por servidor exonerado pelo TSE diz que PL não enviou propagandas

Por meio de nota oficial, a Rádio JM FM, de Uberaba, Minas Gerais, afirmou que a própria campanha de Jair Bolsonaro deixou de encaminhar “os mapas e materiais” que deveriam ser exibidos a partir de 10 de outubro...

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Wilson Lima
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Rádio citada em e-mail por servidor exonerado pelo TSE diz que PL não enviou propagandas
Foto: Reprodução/Youtube/PL

Por meio de nota oficial, a Rádio JM FM, de Uberaba, Minas Gerais, afirmou que a própria campanha de Jair Bolsonaro deixou de encaminhar “os mapas e materiais” que deveriam ser exibidos a partir de 10 de outubro.

Ainda segundo a emissora, após detectar o erro por parte do PL de Valdemar Costa Neto, a direção ingressou com uma consulta junto ao TSE para obter informações sobre quais providências deveriam ser adotadas.

“Da mesma forma, a emissora acionou o Partido Liberal, expondo a questão e pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por e-mail, a exemplo do que ocorreu no 1º Turno. Essa providência foi, então, adotada pelo Partido Liberal”, declarou a rádio.

“Faltando uma semana para o término das eleições, e diante da ausência de orientação da Justiça Eleitoral sobre eventual necessidade de reposição das inserções não veiculadas, a emissora houve por bem formalizar a consulta ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral, reiterando por escrito o pedido de orientação sobre como deveria proceder”, esclareceu a emissora.

A rádio foi citada pelo ex-servidor Alexandre Gomes Machado, que trabalhava como assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência, e atuava no departamento do TSE responsável pela distribuição de mídia do Tribunal.

Machado, que exercia a função de Coordenador do Pool de Emissoras, disse à PF que foi demitido 30 minutos depois de ter enviado um e-mail para a chefe de gabinete do secretário-geral da Presidência do TSE, Ludmila Boldo Maluf.

A mensagem seria a respeito de um e-mail da JM On Line no qual admitiria que, entre os dias 7 e 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil.

Nas redes sociais, Lídia Prata Ciabotti, dona da rádio JM Online, chegou a publicar fotos e manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Leia a nota da rádio na íntegra:

A propósito das informações veiculadas nesta quarta-feira, a RÁDIO JM FM, de Uberaba, Minas Gerais, vem a público esclarecer o seguinte:

1) Desde o início da propaganda eleitoral do 1º Turno, a Rádio JM vinha recebendo diretamente dos partidos e coligações os mapas de mídia e respectivos materiais para veiculação na programação diária da emissora.

2) Todavia, no início do segundo turno das eleições presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados. Tal fato foi detectado no dia 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justiça Eleitoral, por telefone, solicitando orientação sobre as medidas a serem adotadas. Da mesma forma, a emissora acionou o Partido Liberal, expondo a questão e pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por email, a exemplo do que ocorreu no 1º Turno.Essa providência foi, então, adotada pelo Partido Liberal.

3) Faltando uma semana para o término das eleições, e diante da ausência de orientação da Justiça Eleitoral sobre eventual necessidade de reposição das inserções não veiculadas, a emissora houve por bem formalizar a consulta ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral, reiterando por escrito o PEDIDO DE ORIENTAÇÃO sobre como deveria proceder, se repondo as inserções que faltaram e de que forma. No entanto, até a presente data a emissora não obteve a resposta que busca desde o dia 10 de outubro, infelizmente.

Lamentamos que o assunto tenha motivado um debate político acirrado e absolutamente desproporcional sobre um questionamento que poderia ter sido resolvido com a simples resposta pedida pela emissora, que assim o fez baseada no princípio da boa-fé e transparência, sempre no propósito de defesa da democracia e de seus ideais, bem como na intenção de sempre bem informar os eleitores, de forma correta e com a lisura que caracteriza sua atuação nas comunicações do país.

Desde 2010 a Rádio JM sempre recebeu e veiculou a propaganda eleitoral gratuita, mantendo relacionamento cordial com todos os partidos e cumprindo fielmente a legislação eleitoral em todos os seus termos. Não há histórico, em eleições pretéritas, de qualquer problema da emissora com a Justiça Eleitoral ou com partidos e coligações. Pelo contrário, a emissora sempre recorreu à Justiça Eleitoral em busca de informações e esclarecimentos quando necessários, sem passar pelo constrangimento a que ora está exposta, desnecessariamente.

Por fim, a Rádio JM se coloca à disposição da Justiça Eleitoral, dos partidos e coligações, e a todos os órgãos de transparência que compõem a Missão de Observação Eleitoral Nacional (MOE), para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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