Eduardo Leite descarta gripe aviária em trabalhador no RS
Funcionário que teve contato com aves doentes foi para isolamento domiciliar

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, descartou a hipótese de um trabalhador de uma granja no município de Montenegro ter contraído gripe aviária nesta terça-feira, 20.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que o funcionário da granja apresentou sintomas gripais, após contato com aves doentes. Ele foi para isolamento domiciliar.
O Ministério da Saúde, no entanto, confirmou a informação de Leite e descartou a suspeita da doença.
“Não há registro em todo o mundo de transmissão da doença de uma pessoa para outra”, afirma a pasta.
Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o risco de infecção por influenza aviária é considerado baixo.
“A transmissão ocorre predominantemente em pessoas com contato próximo e frequente com aves ou mamíferos infectados, vivos ou mortos. A doença não é transmitida pelo consumo de alimentos bem cozidos ou preparados adequadamente, e a transmissão entre pessoas é extremamente limitada”, destacou.
Leia mais: “Governo do RS monta barreiras sanitárias para conter gripe aviária”
Barreira sanitária
No domingo, 18, o governo do Rio Grande do Sul iniciou a instalação de barreiras sanitárias para conter o avanço da gripe aviária, onde foi confirmado o primeiro caso do vírus H5N1 em uma granja comercial no país.
As barreiras estão distribuídas em rodovias estratégicas da região: duas na BR-386, uma ao norte da RS-124, outra na TF-10 (acesso a Triunfo) e três em estradas vicinais.
O objetivo é inspecionar veículos com carga viva, ração e leite — considerados vetores de maior risco por circularem entre diversas propriedade
Importações suspensas
O Uruguai, o Chile e o México suspenderam as importações de frango brasileiro após a confirmação do caso de gripe aviária em Montenegro.
Na sexta-feira, Argentina, União Europeia e China também anunciaram a interrupção das compras por um período de 60 dias.
A suspensão das compras está prevista nos protocolos sanitários firmados entre o Brasil e alguns parceiros, como a China. Outros acordos, no entanto, permitem a continuidade das exportações desde que o produto não venha da área afetada. É o caso de Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Reino Unido e Filipinas.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)