Bolsonaristas reagem: “A ‘democracia relativa’ acordou sedenta”
Parlamentares da oposição criticaram a operação da PF que teve como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto
Parlamentares da oposição criticaram a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8, que teve como alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Walter Braga Netto e Walter Braga Netto.
Na rede social X, antigo Twitter, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) disse que a “democracia relativa acordou sedenta” para acabar com a direita do país.
“A perseguição contra a direita não tem limites. Depois de operações contra Carlos Jordy, Carlos Bolsonaro, a parte III da tentativa para incriminar Bolsonaro e aliados, por qualquer razão que seja, continua. São 33 mandados de busca a apreensão e 4 de prisão, além de 40 medidas coercitivas que engloba também o ex-presidente Bolsonaro.
A ‘democracia relativa’ acordou sedenta, mais uma vez, para acabar com a direita.”
Líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), afirmou que o “regime” instalado no país persegue a oposição “com a mão de ferro do judiciário”.
“O Regime instalado no país, a partir de um inquérito sem precedentes num Estado de Direito, avança ainda mais sobre lideranças da oposição, avança sobre um partido político e sobre inclusive membros das Forças Armadas e a própria. Acua, persegue, silencia e aplaca a oposição no Brasil querendo exterminar politicamente os seus opositores com a mão de ferro do judiciário e a Polícia do Estado.
Agoniza a democracia brasileira!
Não há quem pare o Regime e toda sorte de violações a liberdade, aos direitos e garantias constitucionais sobre pessoas e partidos.”
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que a operação que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados não surpreende, pois sabe “como funciona o mecanismo”.
“Na manhã de hoje não há outro sentimento que não seja o de indignação, mas não podemos dizer que estamos surpresos. Sabemos como funciona o mecanismo. Muitos não acreditavam quando a gente falava e agora estão vendo tudo acontecer. Que Deus tenha misericórdia do nosso país.”
Para o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que pediu a abertura de uma CPI para investigar o padre Júlio Lancellotti em São Paulo, a operação da PF é “uma verdadeira inquisição com cartas marcadas”.
“A operação contra Bolsonaro e afins deflagrada nesta manhã é completamente absurda, um desdobramento de um inquérito ilegal que impõe medidas restritivas – como não exercer função pública – sem qualquer base legal. Não bastasse, determinar a entrega do passaporte de Bolsonaro extrapola a própria Lei, pois não há qualquer hipótese de risco de fuga. A realidade é que se trata de uma verdadeira inquisição com cartas marcadas, movida por vingança e medo. Minha solidariedade às vítimas dessa aberrante violação à Lei e aos princípios constitucionais.”
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