Em artigo na Crusoé, Jerônimo Teixeira escreve sobre a decisão dos brasileiros de preferir eleger neste ano o “general-ministro” da Saúde que deixou faltar oxigênio no Amazonas ao ex-ministro José Serra “em cuja gestão se efetivaram programas importantes”.

“Eu não sei se a qualidade média do Congresso – que, convenhamos, nunca foi essas coisas – baixou tanto quanto se diz, mas esse paralelo é expressivo: o ex-ministro em cuja gestão se efetivaram programas importantes (medicamentos genéricos, tratamento gratuito para Aids pelo SUS) foi rejeitado pelo eleitor paulista; o ex-ministro que nos ofereceu cloroquina e “tratamento precoce” é um campeão de votos no Rio de Janeiro. Serra não cai sozinho. Sua derrota é parte do triste ocaso do PSDB, partido que deixou de ser protagonista da política nacional para se tornar linha de apoio de candidatos medíocres.”

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