Pelo fim do “coitadismo” da esquerda
Longe de defender um estado justiceiro, a população indefesa - e vítima! - quer, sim, ver bandidos ou presos ou eliminados
Ao longo de décadas, nos acostumamos com tragédias – perfeitamente evitáveis – que, infelizmente, por descaso, leniência, incompetência ou cumplicidade do Poder Público acabaram acontecendo.
Enchentes, deslizamentos, mortes em hospitais, acidentes de trânsito, brigas de torcidas, violência urbana… À cada manchete, a estupefação generalizada, a indignação popular, a revolta e um grito inútil de “Basta!”, pois jamais ouvido pelas autoridades, sempre mais preocupadas consigo mesmas e com as próximas eleições.
Nesse contexto, historicamente presente – lado oposto ao clamor popular -, a cultura da impunidade, seja para a proteção de criminosos poderosos ou mesmo para, digamos, em nome da isonomia, “equilibrar as coisas” e manter igualmente impunes os crimes “menores”.
Miando para o crime
A esquerda, tradicionalmente, é uma espécie de defensora pública seletiva da criminalidade. Via de regra, posta-se ao lado dos marginais em detrimento da população ordeira. Porém, quando lhe interessa, afeta algum tipo de severidade e grita por justiça.
A defesa de menores infratores, então, é – mais do que marca registrada – uma bandeira da “turma do amor”. Para os exploradores do proselitismo político da violência, jovens criminosos são vítimas da sociedade e precisam de carinho e cuidado, não de punição e educação.
O próprio presidente Lula, sempre raso e ligeiro nas palavras demagogas sem sentido, considera roubo de celular algo perdoável, e os traficantes, vítimas dos usuários. Pior. O lulopetismo, especialmente, é, sem qualquer sombra de dúvida, um aliado da violência urbana e do crime organizado, pois um feroz combatente político e legislativo do maior rigor penal.
Criminosos eliminados
A megaoperação das forças de segurança fluminenses, realizada dia 29 de outubro passado, nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 117 criminosos que trocaram tiros com a polícia, e na prisão de mais de 90 suspeitos – muitos deles fortemente armados – reacendeu o debate sobre a necessidade de um combate mais rígido ao crime organizado – leia-se operações especiais nos locais onde os líderes das facções se instalam.
O sucesso da empreitada policial foi visível aos olhos da sociedade, principalmente dos moradores das comunidades cariocas, as maiores vítimas das quadrilhas. Como sempre, porém, parte da imprensa, dos políticos e dos militantes de esquerda saiu não em defesa dos traficantes abatidos, mas em ataque à polícia e ao governo do estado.
Os “de sempre” clamam por algo impossível: diálogo com assassinos portando fuzis, granadas e, agora, até drones com bombas. Acusaram de abuso e de excesso de violência os policiais que participaram da operação, e chamaram de “emboscada” e de “chacina” a troca de tiros entre criminosos e policiais em uma mata da região.
Eleições 2026
Dessa vez, contudo, uma forte reação contrária, orgânica e espontânea se verificou, seja na imprensa, no Congresso ou na própria sociedade. Parece que uma espécie de “chega” ao vitimismo propagado pela esquerda encontra-se em curso. Uma espécie de “basta” ao coitadismo do avesso, onde inocentes são desconsiderados e criminosos, protegidos.
Tudo o mais constante e noves fora nada, a partir da renovação do Congresso em 2026, sobretudo no Senado Federal, uma janela de oportunidades se apresenta para o endurecimento da legislação penal. Nesse sentido, tanto melhor se o governo de turno for igualmente renovado.
Longe de defender um estado justiceiro, a população indefesa – e vítima! – quer, sim, ver bandidos ou presos ou eliminados. Para isso, “desromantizar” a criminalidade e abandonar a cultura do perdão – talvez uma herança da Igreja Católica – são condições inegociáveis. Ato contínuo, eleger parlamentares alinhados com essa política e/ou pressionar os demais, são igualmente condições fundamentais.
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Comentários (8)
Ita
04.11.2025 11:02A verdade está dita. É isso aí!
Clayton De Souza pontes
04.11.2025 08:02Perfeito. Esses políticos de esquerda devem ter algum tratamento especial, ou patrocínio, para atuarem na blindagem de bandidos. O PT não fala em corrupção, considerando sua liderança no Petrolão, onde trabalharam para reescrever a história e condenar os agentes públicos que desvendaram a roubalheira. É o padrão
MARCOS
03.11.2025 19:59TEMOS QUE ELEGER, EM 2026, QUALQUER POLÍTICO QUE NÃO SEJA DE ESQUERDA. FORA TODOS OS PT,PSOL E DEMAIS PARTIDOS POLÍTICOS QUE PROTEGEM OS CRIMINOSOS E QUE ACHAM QUE OS CRIMINOSOS SÃO VÍTIMAS. VAMOS MUDAR O BRASIL. DIREITA EM 2026.
Maglu Oliveira
03.11.2025 17:57É só acontecer qq coisa, um jogo importante de futebol, a morte de um artista famoso ou um desastre da natureza e os brasileiros esquecem o problema acontecido no final de semana em menos de 5 minutos, é como se nunca tivesse existido. Esse é o único problema no Brasil, Alzheimer coletivo.
Luis Eduardo Rezende Caracik
03.11.2025 17:56O que estamos assistindo é um povo cansado de violência e criminalidade, seja ela causada pelo coitadismo ou pelo absoluta descaso e incompetência dos TRES poderes. As leis são lenientes, o judiciário falha, e o executivo (federal e estadual) também falham. E o que é pior, diante deste episódio em particular, vemos governadores usando o espanto da sociedade como um trampolim eleitoreiro..
Alice
03.11.2025 17:03Isso mesmo Rafael, já passou e muito da hora
Marian
03.11.2025 17:00Vítima com um fuzil na mão, pronto para ser utilizado. Não é com pedra ou gás de pimenta que se resolve. Aliás, se há alguma vítima é aquela que sai cedo e volta tarde do trabalho.
Rafael Tomasco
03.11.2025 16:39Esse "chega" já passou muito da hora de ser dado. O cidadão só quer viver em paz sem ter que pagar pedágio pra um filho da puta com um fuzil na mão que ainda é chamado de "vítima de fatores socioeconômicos"