Lula, o encantador de serpentes, agora diz que é pobre
Lula continua acreditando que suas bravatas falaciosas são capazes de mantê-lo no poder, como se o Brasil estivesse no início dos anos 2000
Em mais um discurso fanfarrão, desta vez em Fortaleza (CE), sexta-feira, 11, o ator e dublê de presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva atuou da maneira que mais gosta, incorporando o mais humilde trabalhador brasileiro, fingindo que não pertence à parcela 1% mais rica da sociedade, que não mora luxuosamente em um palácio, que não come e bebe as mais caras iguarias e os mais raros vinhos, que não viaja em avião privado, que não hospeda-se, junto à esposa, em hotéis estrelados mundo afora, e que não deixou de ser pobre muitas décadas atrás.
“Quem é que disse que a gente gosta de ser pobre?”. Sim, “a gente”, falou Lula. “A gente quer viver bem agora, a gente quer comer bem agora, a gente quer estudar agora”. Neste caso, mais uma mentira, pois o chefão petista jamais se interessou pelos estudos. “Ora, por que os filhos de alguns podem ir trabalhar com motorista dirigindo e os filhos dos pobres têm de ir a pé até 17 quilômetros, 18 quilômetros?”. Boa pergunta. Eu a faria, ao próprio, sobre por que precisa de um avião novinho em folha, pago pelos pobres que jura defender – e ser -, para passear por este “planetinha”?
E continuou triunfante, o messiânico pai dos pobres: “Porque nós estamos provando nesse país, que o pobre não é problema, o pobre é solução”. Bingo! Aí, sim, presida! Falou tudo. Afinal, são os pobres deff paíff que bancam as propinas dos partidos políticos, que arcam com as planilhas “amigo”, conforme delatou um ex-parceiro de operações estruturadas, que subsidiam as isenções tributárias de campeãs nacionais amigas, que sustentam os super salários e benefícios exclusivos das castas do funcionalismo e que abastecem de lagosta o apetite dos afilhados togados.
2026
Lula continua acreditando que suas bravatas falaciosas são capazes de mantê-lo, e ao PT, no poder, como se o Brasil ainda estivesse no início dos anos 2000. Mas as urnas, reiteradamente, têm mostrado que não. Ele só foi eleito – por margem mínima de votos – por causa da completa incompetência e estupidez de Jair Bolsonaro, que pavimentou o caminho de sua soltura e posterior eleição, bem como do fim da Lava Jato, com as consequências nefastas que aí estão. Que aguarde 2026, portanto. E ainda que saia mais uma vez vencedor, seguramente não será por ser pobre ou por alguém acreditar nisso.
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