“Meras conjecturas sem provas”, diz defesa de Torres sobre relatório da CPMI
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pediu o indiciamento do ex-ministro da Justiça por ao menos quatro crimes...
A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres divulgou nota onde afirma que o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) traz apenas “meras conjecturas” e não apresentou provas sobre o conhecimento ou envolvimento dele com os atos de 8 de Janeiro. A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pediu o indiciamento do ex-ministro pelos crimes de associação criminosa; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado e por restringir, impedir ou dificultar o exercício de direitos políticos.
Em documento de 15 páginas, os advogados pedem esclarecimentos e a reconsideração do pedido de indiciamento de Torres, falando em uma medida “injusta” que “acarretará danos incalculáveis à sua imagem e à sua honra”. “A fim de que não se cometa uma grave injustiça, requer que os esclarecimentos mencionados no tópico 2 da presente petição sejam devidamente realizados, antes da votação do Relatório Final da Comissão, e diante das respostas, V. Exa. reconsidere o indiciamento do peticionário”, diz o documento.
A defesa do ex-ministro rebate ainda o trecho do relatório de Eliziane que afirma que Anderson Torres era um das autoridades públicas que mais possuía conhecimento sobre as ameaças de golpe de Estado. “Assim sendo, requer que Vossa Excelência informe onde estão as provas que demonstram o conhecimento de tais fatos por parte de Anderson Torres”, pedem.
A CPMI se reúne nesta quarta-feira (18) para votar o relatório apresentado pela senadora e que pede o indiciamento de mais de 60 pessoas. Como noticiamos, a expectativa é de que o texto seja aprovado, tendo em vista que a CPMI é formada majoritariamente por integrantes da base governista.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)