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Comissão começa a discutir regulamentação da tributária

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Wesley Oliveira
3 minutos de leitura 23.05.2024 10:11 comentários
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Comissão começa a discutir regulamentação da tributária

GT de regulamentação da reforma tributária vai ouvir o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, na próxima terça, 28

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Comissão começa a discutir regulamentação da tributária
Secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy | Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Grupo de Trabalho (GT) de regulamentação da reforma tributária da Câmara dos Deputados marcou para a próxima terça-feira, 28, a primeira reunião de discussão. A audiência será com o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

No mesmo dia, o grupo pretende se reunir com entidades como Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta semana a criação de dois grupos para discussão da tributária.

O primeiro irá analisar a regulamentação da reforma tributária formado pelos deputados Claudio Cajado (PP-BA), Reginaldo Lopes (PT-MG), Hildo Rocha (MDB-MA), Joaquim Passarinho (PL-PA), Augusto Coutinho (Republicanos-PE), Moses Rodrigues (União-CE) e Luiz Gastão (PSD-CE).

Outro colegiado vai tratar da atuação do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas do IBS entre os entes federativos composto pelos parlamentares Vitor Lippi (PSDB-SP), Pedro Campos (PSB-PE), Mauro Benevides Filho (PDT-CE), Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), Ivan Valente (Psol-SP), Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Bruno Farias (Avante-MG).

Regulamentação da tributária

A reforma tributária, em si, foi aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional. No entanto, existe uma série de pontos que ainda precisam ser detalhados, como definição de alíquotasimposto seletivoregimes específicos e itens de cesta básica que estarão isentos.

Em abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou as propostas de regulamentação. O documento tem mais de 300 páginas e revoga antigas normas do sistema tributário brasileiro.

cronograma da Fazenda prevê que a regulamentação será feita entre 2024 e 2025. Com o término dessa fase, poderá ter início, em 2026, a transição dos atuais impostos para o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) — com cobrança não cumulativa.

O que muda com a reforma tributária?

Em linhas gerais, o texto da reforma tributária prevê que todos os produtos e serviços vendidos no país terão um imposto federal unificado por meio de um “IVA dual”.

Atualmente, o Brasil tem cinco tributos federais: IPI, PIS e Cofins; o estadual ICMS e o municipal ISS. A ideia é que o novo imposto una IPI, PIS e Cofins em uma tributação federal e outra estadual e municipal, que unificaria ICMS e ISS.

De acordo com o texto aprovado, haverá um período de transição para que a unificação de impostos ocorra. A ideia é que o prazo dure sete anos, entre 2026 e 2032.

A partir de 2033, os tributos atuais serão extintos e passará a valer a unificação. Além disso, o texto prevê que, em 2026, haja uma alíquota de 0,9% para a CBS (IVA federal) e de 0,1% para IBS (IVA compartilhado entre estados e municípios).

Em 2027, os tributos PIS e Cofins deixam de existir e a CBS será totalmente implementada. A alíquota para IBS permanecerá em 0,1%.

Entre 2029 e 2032, as alíquotas do ICMS e do ISS serão reduzidas, enquanto o IBS terá uma elevação gradual. Por fim, em 2033, o novo modelo tributário passa a vigorar de forma integral e o ICMS e o ISS são extintos.

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