Pacheco vai ao resgate de Moro
O presidente do Senado conversou com os integrantes do TSE para defender a manutenção do mandato do ex-juiz da Lava Jato
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), articula para salvar o mandato de Sergio Moro (União-PR) no Senado, que vai a julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira, 16.
Segundo O Globo, Pacheco conversou com os integrantes da Corte Eleitoral para defender a manutenção do mandato do ex-juiz da Lava Jato.
Ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e aos demais ministros, o presidente do Senado falou sobre a importância de se preservar a vontade dos eleitores que elegeram o parlamentar e sobre o desgaste que uma eventual cassação de Moro poderia causar.
O julgamento de Moro
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que deixará o tribunal em 3 de junho, agendou as sessões de 16 e 21 de maio para o plenário da Corte julgar dois recursos contra a absolvição do senador Sergio Moro (União-PR) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
O vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, defendeu na terça, 7, a rejeição dos recursos e a absolvição de Moro das acusações de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha das eleições de 2022.
No parecer enviado ao TSE, Espinosa afirma que não há evidências seguras de desvio ou omissão de recursos, nem tampouco simulação intencional de lançamento de candidatura ao cargo de presidente com intenção de disputar a eleição para o Senado no Paraná.
Moro foi absolvido no TRE-PR
O TRE-PR absolveu Moro no processo de cassação de mandato por abuso de poder econômico. O placar foi de 5 desembargadores eleitorais contra dois indicados de Lula, como resumiu Felipe Moura Brasil.
Apenas José Rodrigo Sade e Lucio Jacob Junior, ambos escolhidos pelo petista para participar do julgamento, acataram as alegações de PT e PL de que o ex-juiz da Lava Jato cometeu abuso de poder econômico por ter se apresentado como pré-candidato ao Palácio do Planalto e ao Senado por São Paulo antes de se eleger senador pelo Paraná.
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