Semana difícil para quem não é presidente de banco
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá um ministro comunista a partir de fevereiro de 2024. Quem diz é o...
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá um ministro comunista a partir de fevereiro de 2024. Quem diz é o presidente Lula, que se gabou da aprovação de Flávio Dino pelo Senado diante de sua militância na noite de quinta-feira, 14.
Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), contudo, Dino não foi nem um pouco comunista. Sua serenidade, aliás, pouco lembrou o ministro da Justiça “vingador” que incendiou o Congresso Nacional ao longo do ano.
Houve até abraço afetuoso com o desafeto Sergio Moro (União-PR), que não abriu seu voto sobre a indicação de Dino ao STF e agitou os entusiastas da Lava Jato com seu “medo de vingança”. De nada serviram os conselhos de Mestrão e o senador eleito no Paraná trata agora de tentar garantir seu mandato, questionado por PL e PT.
Apenas o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) conseguiu romper de forma efetiva o cordão do compadrio que envolveu a reunião da CCJ, que transcorreu pendurada na “gambiarra de uma gambiarra” e na qual também foi aprovada a indicação de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República (PGR), em meio a loas a Gilmar Mendes.
A semana (10 a 16 de dezembro) foi marcada também pela celebração do ministro Alexandre de Moraes em evento político no Palácio do Planalto. Aos gritos de “Xandão” e “sem anistia”, a plateia que acompanhou o lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis sugeriu que o ministro tem lado.
Quem veta os vetos?
Dias depois de dar um cheque gordo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento do PAC, Lula viu três de seus vetos ruírem no Congresso Nacional na sexta-feira, 15. Strike e música no Fantástico para ele.
Por fim (e menos importante), a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato cassado em 2016 por pedaladas fiscais, foi flagrada em vídeo viajando de primeira classe e se justificou: “Lógico, querida. Eu sou presidente de banco, querida. Ou você acha que presidente de banco viaja de segunda?”.
Lula, que indicou Dilma para chefiar o banco dos Brics, chamou a passageira que questionou Dilma de “fascista” diante de uma plateia que respondeu com o coro de “Dilma, guerreira”.
Quem não chefia um banco por indicação política que lute.
Semana difícil para quem não é presidente de banco
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá um ministro comunista a partir de fevereiro de 2024. Quem diz é o...
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá um ministro comunista a partir de fevereiro de 2024. Quem diz é o presidente Lula, que se gabou da aprovação de Flávio Dino pelo Senado diante de sua militância na noite de quinta-feira, 14.
Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), contudo, Dino não foi nem um pouco comunista. Sua serenidade, aliás, pouco lembrou o ministro da Justiça “vingador” que incendiou o Congresso Nacional ao longo do ano.
Houve até abraço afetuoso com o desafeto Sergio Moro (União-PR), que não abriu seu voto sobre a indicação de Dino ao STF e agitou os entusiastas da Lava Jato com seu “medo de vingança”. De nada serviram os conselhos de Mestrão e o senador eleito no Paraná trata agora de tentar garantir seu mandato, questionado por PL e PT.
Apenas o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) conseguiu romper de forma efetiva o cordão do compadrio que envolveu a reunião da CCJ, que transcorreu pendurada na “gambiarra de uma gambiarra” e na qual também foi aprovada a indicação de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República (PGR), em meio a loas a Gilmar Mendes.
A semana (10 a 16 de dezembro) foi marcada também pela celebração do ministro Alexandre de Moraes em evento político no Palácio do Planalto. Aos gritos de “Xandão” e “sem anistia”, a plateia que acompanhou o lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis sugeriu que o ministro tem lado.
Quem veta os vetos?
Dias depois de dar um cheque gordo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) em evento do PAC, Lula viu três de seus vetos ruírem no Congresso Nacional na sexta-feira, 15. Strike e música no Fantástico para ele.
Por fim (e menos importante), a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato cassado em 2016 por pedaladas fiscais, foi flagrada em vídeo viajando de primeira classe e se justificou: “Lógico, querida. Eu sou presidente de banco, querida. Ou você acha que presidente de banco viaja de segunda?”.
Lula, que indicou Dilma para chefiar o banco dos Brics, chamou a passageira que questionou Dilma de “fascista” diante de uma plateia que respondeu com o coro de “Dilma, guerreira”.
Quem não chefia um banco por indicação política que lute.