PSOL xinga e grita para defender Glauber Braga da cassação por pugilato
Ele bateu porque acredita que a violência é um meio legítimo de fazer política. Ele mesmo disse isso. Está em vídeo.

A chance de Glauber Braga ser cassado é enorme. E pelos motivos errados. O relator do Conselho de Ética votou pela cassação por ter batido num militante do MBL até que fosse colocado para fora do Congresso, depois ter saído para perseguir o militante na rua e então ir à polícia legislativa e precisar ser contido quando avançava para cima do deputado Kim Kataguiri.
O relatório avançou não porque ele é um sujeito visivelmente descontrolado, emocionalmente instável e sem condições de lidar com o público. Não porque é beligerante, violento, agressivo, com um descontrole que só piorou quando ganhou poder. Mas porque ele encheu a paciência da Câmara inteira.
Glauber briga com todo mundo. Um ele chama de ladrão, outro ele acusa de vendido, outro de traidor. Vive dizendo que só ele e sua turma estão lutando pelo povo, enquanto todos os outros estão vendidos ao sistema. Mas nunca inclui Lula na conta. O Lula, segundo ele, é maravilhoso. Os petistas são todos legais. O problema é sempre o PSDB, o MDB, o Centrão, os liberais e, claro, o MBL. Esses são nazistas.
Glauber se diz perseguido. Vive repetindo que o golpe de 2016 foi o grande divisor de águas do país. E se considera uma vítima. Mas é alguém que já declarou abertamente que defende a violência física contra quem ele considera fascista e nazista. E como a esquerda dele é especialista em rotular qualquer um que discorde como nazista, essa régua dá carta branca para a violência. O raciocínio é simples: discorda de mim, então é nazista. E, se é nazista, tudo vale.
Foi com esse espírito que ele saiu na mão com um militante que já conhecia há anos, do Rio de Janeiro, e que de fato o provoca. Glauber tentou alegar que só reagiu porque foi provocado. Mas é mentira. Basta assistir às reações dele, basta ver o comportamento dos colegas do PSOL na reunião do Conselho de Ética. O MBL provoca, sim. É um grupo político provocador. Mas isso não justifica agressão nem torna o PSOL menos provocador.
Esse tipo de justificativa é clássica de homem abusador. “Ah, eu só bati porque ela me provocou.” Glauber não bateu porque foi provocado. Ele bateu porque acredita que a violência é um meio legítimo de fazer política. Ele mesmo disse isso. Está em vídeo. E porque sua turma age com violência sempre que se sente contrariada.
Além disso, ele omite o próprio histórico de provocações. As coisas que ele fala para o relator do processo são muito mais pesadas do que o que ele ouviu. Mas ele pode falar. Os outros é que não podem reagir. Glauber é o valentão da escola. Bate em todo mundo, mas no dia em que alguém responde, ele faz cara de ofendido e posa de vítima.
A pergunta que a Câmara vai ter de responder é simples: uma pessoa sem controle emocional, que agride os outros e defende violência na política, deve continuar convivendo ali ou não?
Pra tentar limpar a própria barra, Glauber repete que só bate em nazista. Que era autodefesa. Que é o último resistente. Mas todo esse discurso só esconde o óbvio: ele é violento. Ele defende bater. Mas, para sorte de quem apanhou, ele bate feito mocinha.
Vi aquele chute e fiquei orgulhosa. Porque até eu, uma senhora que a esquerda chama de madame, sei bater melhor que o Glauber Braga. Nem para isso a excelência serve.
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Comentários (3)
Marcilio Monteiro De Souza
03.04.2025 09:31Tem mais gente ali que deveria ser caçado. Espero que GB seja apenas o primeiro da lista de inúteis que o povo brasileiro sustenta.
Fabio B
03.04.2025 07:24Todos ficaram felizes com a saída do Glauber, sobretudo a esquerda.
Fabio B
03.04.2025 07:23Não só pregam a violência contra adversário, como a praticam sempre quando tem oportunidade. Inclusive a ala do Glauber bate até em disputas internas no próprio PSOL. Há não muito tempo atrás ocorreu um quebra-quebra num evento do partido por terem perdido uma disputa pro grupo do Boulos.