A Corte Internacional de Justiça (CIJ), um dos seis órgãos principais da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu, por 13 votos a 2, que Israel deve “interromper imediatamente a sua ofensiva militar e qualquer outra ação na área de Rafah que possa infligir à população palestina em Gaza uma condição de vida que possa provocar a sua destruição física, no todo ou em parte”, como anunciou o presidente do tribunal, Nawaf Salam.
Israel deve garantir que a passagem do Egito para o sul de Gaza permaneça aberta, com a entrada de “serviços básicos e assistência humanitária urgentemente necessários”, e que observadores externos possam monitorar a situação para reportá-la em até um mês à CIJ.
Os votos contrários à necessidade da decisão foram dados por Julia Sebutinde, representante de Uganda, e Aharon Barak, ex-presidente da Suprema Corte israelense.
Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam: