Outro fato recente é a expulsão da Venezuela da equipe da ONU. Cometeram o pecado de condenar publicamente a prisão de adversários políticos.
Também foi tirada do ar a televisão estatal alemã Deutsche Welle, que fez uma reportagem sobre a corrupção no governo Maduro. Os dirigentes mantiveram o programa no ar no YouTube e demandam que a TV volte a operar no país.
Outro problema recente é com o Chile, governado pelo esquerdista Boric. O país deu asilo ao militar dissidente Ronald Ojeda Moreno. Ele foi sequestrado e assassinado. Um adolescente venezuelano, imigrante ilegal, já foi detido pelo crime. Outros dois comparsas são procurados. Os detalhes foram reportados por O Antagonista.
São fatos que apontam fartamente para os riscos de que as eleições venezuelanas, cujo calendário oficial acaba de ser divulgado, não sejam exatamente democráticas.
O presidente Lula tem prestígio junto a Nicolás Maduro e liderança na América Latina. É uma questão em que ele realmente pode interferir, diferente do que acontece com a questão de Israel ou da Ucrânia.
Se Lula condenasse publicamente Maduro, seria contraproducente. Há mecanismos diplomáticos e contatos de alto nível com muito mais chances de sucesso. Além disso, interromperia o contato e a influência.
Uma condenação pública poderia deixar muita gente contente, mas não seria efetiva na prática. Passar pano publicamente para Maduro, no entanto, é uma opção ainda pior do que essa.
Outro fato recente é a expulsão da Venezuela da equipe da ONU. Cometeram o pecado de condenar publicamente a prisão de adversários políticos.
Também foi tirada do ar a televisão estatal alemã Deutsche Welle, que fez uma reportagem sobre a corrupção no governo Maduro. Os dirigentes mantiveram o programa no ar no YouTube e demandam que a TV volte a operar no país.
Outro problema recente é com o Chile, governado pelo esquerdista Boric. O país deu asilo ao militar dissidente Ronald Ojeda Moreno. Ele foi sequestrado e assassinado. Um adolescente venezuelano, imigrante ilegal, já foi detido pelo crime. Outros dois comparsas são procurados. Os detalhes foram reportados por O Antagonista.
São fatos que apontam fartamente para os riscos de que as eleições venezuelanas, cujo calendário oficial acaba de ser divulgado, não sejam exatamente democráticas.
O presidente Lula tem prestígio junto a Nicolás Maduro e liderança na América Latina. É uma questão em que ele realmente pode interferir, diferente do que acontece com a questão de Israel ou da Ucrânia.
Se Lula condenasse publicamente Maduro, seria contraproducente. Há mecanismos diplomáticos e contatos de alto nível com muito mais chances de sucesso. Além disso, interromperia o contato e a influência.
Uma condenação pública poderia deixar muita gente contente, mas não seria efetiva na prática. Passar pano publicamente para Maduro, no entanto, é uma opção ainda pior do que essa.