Márcio Coimbra na Crusoé: Trump e China
A eleição do republicano levou Pequim a adotar um amplo pacote de estímulo econômico

A eleição de Donald Trump levou o governo de Pequim a adotar um amplo pacote de estímulo econômico de 1,4 trilhão de dólares com o objetivo de combater possíveis consequências na relação futura com os americanos.
As ameaças de Trump de tarifas de até 60% sobre produtos chineses ocorrem em um momento delicado para o país oriental, que já está lidando com uma grave crise imobiliária, gastos fracos do consumidor e uma crescente dependência de exportações.
Nem tudo são flores em Pequim.
Em resposta à ameaça iminente de tarifas elevadas, os formuladores de políticas chineses estabeleceram um pacote de resgate substancial.
O Congresso Nacional do Povo aprovou o plano como uma contramedida para estabilizar a economia, com foco no refinanciamento da dívida e no reforço de projetos de infraestrutura para mitigar o impacto das políticas comerciais de Trump.
Apesar do estímulo, o plano alcança apenas uma fração da dívida oculta chinesa, estimada pelo Fundo Monetário Internacional em mais de 8 trilhões de dólares.
O retorno de Trump já impactou os mercados financeiros: as ações chinesas caíram, enquanto as ações dos EUA subiram, refletindo preocupações dos investidores sobre a escalada das tensões comerciais.
A ação de Pequim com vistas a implementar o estímulo expõe sua preparação para uma rivalidade econômica prolongada.
Escolhas do Gabinete e suas visões sobre a China
As escolhas do Gabinete do presidente eleito Trump indicam uma estratégia agressiva para abordar as ambições globais da China por meio de medidas diplomáticas, econômicas e de segurança.
Dentro de sua administração, as visões sobre a China ainda encontrarão acomodação, pois alguns adotam uma abordagem linha-dura em relação a Pequim, enquanto outros parecem mais moderados.
Aqui buscarei pontuar os pontos essenciais de cada um dos cardeais…
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