Ivan Sant'Anna na Crusoé: Os 60 anos do golpe militar – aquele que valeu Ivan Sant'Anna na Crusoé: Os 60 anos do golpe militar – aquele que valeu
O Antagonista

Ivan Sant’Anna na Crusoé: Os 60 anos do golpe militar – aquele que valeu

avatar
Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 29.03.2024 13:33 comentários
Opinião

Ivan Sant’Anna na Crusoé: Os 60 anos do golpe militar – aquele que valeu

A tentativa de golpe de Estado perpetrada pelos bolsonaristas nada teve a ver com 1964. Esse foi um caso único e não vejo a menor chance de se repetir

avatar
Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 29.03.2024 13:33 comentários 0
Ivan Sant’Anna na Crusoé: Os 60 anos do golpe militar – aquele que valeu
Foto: Arquivo Público do DF

Eu, com 23 anos de idade, passei o sábado de Aleluia de 1964 (que caiu em 28 de março) em Teresópolis, na casa de campo do general Humberto de Alencar Castelo Branco, que na época não fazia a menor ideia de que dentro de algumas semanas seria eleito presidente da República pelo Congresso (num pleito espúrio, pois os principais opositores tiveram seus direitos políticos cassados e não puderam votar, mas que foi aceito pela maioria dos países e aprovado por quase toda a população brasileira), em substituição a Ranieri Mazzilli, que ocupara o posto provisoriamente por ser presidente da Câmara dos Deputados, quando João (Jango) Goulart fugiu para o Uruguai.

No domingo da Páscoa, dia 30 de março, viajei em meu Renault Gordini de Teresópolis para Belo Horizonte, onde morava e trabalhava.

No rádio do carro, as notícias davam conta de que um movimento militar estava em andamento, visando à deposição do presidente Goulart.

Havia algumas semanas, eu era insider do que realmente acontecia. O dono da corretora onde eu trabalhava em BH se reunia com outros opositores de Jango, entre eles o general Luís Carlos Guedes, gente que defendia a deposição do presidente por vias militares.

Meu pai, que era professor da Escola Superior de Guerra, também acompanhava as reuniões dos conspiradores do Rio de Janeiro.

O principal motivo pelo qual eu queria ardentemente a deposição de João Goulart, por bem ou por mal, era que eu seguia cegamente a opinião e as atitudes de Carlos Lacerda, governador do Rio de Janeiro e meu ídolo político, aliás, o único que tive na vida.

Na sexta-feira 13 de março de 1964, Leonel Brizola (governador do Rio Grande do Sul e cunhado de Jango) iria fazer uma palestra no auditório da Secretaria Estadual de Educação em Belo Horizonte.

Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.

Esportes

Copa do Brasil: Fortaleza e Vasco ficam no empate de 0 a 0

01.05.2024 23:09 2 minutos de leitura
Visualizar

Copa do Brasil: Carlos Miguel salva e Corinthians vence o América-RN

Visualizar

Rubinho Nunes denuncia Lula por propaganda eleitoral antecipada

Visualizar

Brasileiro Feminino: Corinthians vence o Atlético e dispara na liderança

Visualizar

PP também vai à Justiça contra pedido de voto de Lula a Boulos

Visualizar

Homem que matou menino de 13 anos com espada em Londres é brasileiro

Visualizar

Tags relacionadas

Crusoé golpe militar Golpe militar de 1964 Ivan Sant'Anna
< Notícia Anterior

Lula promove general que nomeou delegado acusado de mandar matar Marielle

29.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Beyoncé autografa novo álbum de fã brasileiro em Tóquio e planeja turnê no Brasil

29.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Pacheco x STF: a briga é para valer?

Pacheco x STF: a briga é para valer?

Madeleine Lacsko
29.04.2024 18:22 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Felipe Neto, o Excrementíssimo e a liberdade de expressão

Felipe Neto, o Excrementíssimo e a liberdade de expressão

Madeleine Lacsko
26.04.2024 17:10 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Josias Teófilo na Crusoé: Duas faces do Brasil

Josias Teófilo na Crusoé: Duas faces do Brasil

26.04.2024 15:59 2 minutos de leitura
Visualizar notícia
Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade

Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade

26.04.2024 15:50 2 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.