O candidato do Partido Republicano nas eleições presidenciais dos EUA, Donald Trump (foto), culpou o governo do presidente Joe Biden pelo ataque com foguete a um campo de futebol nas colinas de Golã, na tarde de sábado, deixando 12 crianças e adolescentes mortos.

“O ataque a Israel não pode ser esquecido. Ficará na história como mais um momento criado por um presidente e uma vice-presidente fracos e ineficazes”, escreveu Trump na rede Truth Social.

O ex-presidente dos EUA disse ainda que, com o tempo, “essa situação só vai piorar para o país [Estados Unidos]”.

“Este ataque, assim como o ataque de 7 de outubro, ou a Guerra Ucrânia/Rússia, nunca teria acontecido se eu fosse presidente! É um momento perigoso e terrível para o mundo, e é quase toda culpa da administração Biden-Harris incompetente.”

O ataque de sábado, como mostramos, foi atribuído pelo Exército israelense ao grupo terrorista libanês Hezbollah. O foguete usado no sábado, segundo as Forças de Defesa de Israel, era um Falaq-1 de fabricação iraniana com uma ogiva de mais de 50 quilos de explosivos.

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, negou a responsabilidade pelo ataque, considerado o ​​mais mortal desde o início da guerra contra o Hamas.

Israel prepara reação contra Hezbollah

As Forças de Defesa de Israel divulgaram vídeo em que seu porta-voz, Daniel Hagari, promete reação contra o Hezbollah, após um foguete disparado pelo grupo terrorista libanês ter atingido um campo de futebol em Majdal Shams e matado pelo menos doze crianças e adolescentes.

As vítimas fatais do ataque tinham entre 10 e 16 anos. Várias crianças feridas permanecem em estado grave em unidades de terapia intensiva pediátrica no norte de Israel. Segundo os hospitais da região, muitas delas apresentam ferimentos permanentes.

“As Forças de Defesa de Israel estão realizando uma avaliação da situação e vamos nos preparar para uma resposta contra o Hezbollah. Vamos concluir nossas avaliações e vamos agir. 

Esse ataque revela a verdadeira face do Hezbollah, uma organização terrorista que visa e assassina crianças jogando futebol numa noite de sábado. Agiremos para restabelecer a segurança total em nossa fronteira norte, para todos os cidadãos do Estado de Israel.”

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversou no sábado com Muafak Ṭarif, líder espiritual da comunidade drusa de Israel, e manifestou “seu profundo horror pelo assassinato de crianças e inocentes pelo Hezbollah”.