Nesta terça, 23, o ex-presidente Donald Trump condenou a ordem de silêncio que lhe foi imposta, classificando como “totalmente inconstitucional”.

Trump, que enfrenta um processo criminal por falsificação de registros de negócios, vinculou tanto o julgamento quanto os recentes protestos anti-Israel em universidades a políticas do presidente Joe Biden.

Em declarações à imprensa, Trump expressou sua frustração com a restrição à sua liberdade de expressão, afirmando que, enquanto outros podem falar sobre ele e até mentir, ele é impedido de responder devido à ordem do juiz Juan Merchan.

“Eles podem dizer o que quiserem, podem mentir, mas eu não posso dizer nada. Só tenho que sentar e olhar por que um juiz ordenou que eu tivesse ordem de silêncio”, lamentou Trump.

O julgamento, que atraiu atenção nacional e internacional, incluiu uma audiência onde o juiz Merchan considerou a possibilidade de Trump ser multado em várias instâncias por supostamente violar a ordem de silêncio com postagens em mídias sociais.

A decisão final sobre o caso ainda não foi anunciada, com o juiz expressando preocupações sobre a credibilidade da equipe de defesa de Trump. Além das questões legais, Trump aproveitou a oportunidade para criticar a administração Biden por sua gestão de protestos em várias universidades, que ele atribuiu diretamente às políticas do presidente. “Isso é culpa de Biden”, disse, acrescentando que enquanto ele está restrito ao tribunal, Biden está em campanha.

O ex-presidente também destacou o impacto pessoal do julgamento e da ordem de silêncio, descrevendo como ele precisa manter uma postura cuidadosa no tribunal, apesar de considerar a situação extremamente injusta.

Enquanto o julgamento prossegue, os olhos do público e da mídia permanecem fixos em Trump, aguardando os próximos desenvolvimentos em um caso que ele descreve como uma perseguição política.