Em entrevista a Crusoé, o cientista político venezuelano Moisés Naím, do Instituto Carnegie para a Paz Internacional, fala sobre a recepção de Lula ao ditador Nicolás Maduro, as ambições internacionais do brasileiro e o processo de paz no seu país.

“‘Lula tem alguma esperança de ser visto como aquele que restituiu a prosperidade, a estabilidade e a democracia em um país que não tem nada. Ele sabe que o problema da Venezuela vai muito além de uma narrativa”, afirma Moisés Naím.”

“Mas o presidente, avalia ele, não tende a ser bem-sucedido nessa empreitada. ‘Os governos podem ser fortes na diplomacia se tiverem respaldo na política doméstica. E, neste momento, Lula não é forte no Brasil’, explica Naím, que é autor do premiado livro O Fim do Poder, no qual trata da fragmentação e efemeridade do poder na contemporaneidade.”

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