Stephen Hawking fez alerta sobre o fim do mundo antes do previsto
Publicado na Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, o estudo propõe que as últimas estrelas do universo podem desaparecer bem antes do previsto.

Recentemente, a ciência tem revisitado suas previsões sobre o futuro do universo, inclusive baseadas em observações do grande físico Stephen Hawking. Durante muito tempo, acreditou-se que o cosmos se expandiria por um período quase infinito, alcançando a marca de 10¹¹⁰⁰ anos.
No entanto, um novo estudo trouxe uma nova perspectiva, sugerindo que esse prazo pode ser muito mais curto. Publicado na Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, o estudo propõe que as últimas estrelas do universo podem desaparecer em 10⁷⁸ anos.
Essa previsão se baseia em novas descobertas sobre a física dos buracos negros, uma área de pesquisa profundamente influenciada pelas teorias de Stephen Hawking.
O fenômeno da radiação de Hawking
A radiação de Hawking, proposta na década de 1970, mudou a forma como os cientistas entendem os buracos negros. De acordo com essa teoria, partículas podem escapar da intensa atração gravitacional de um buraco negro, um conceito que desafiou as ideias estabelecidas anteriormente.
Esse processo ocorre quando uma partícula de um par é absorvida pelo buraco negro, enquanto a outra é lançada para o espaço. Como resultado, os buracos negros perdem massa gradualmente, levando eventualmente à sua evaporação.
Com base nesse conceito, os cientistas agora estimam que estrelas anãs brancas podem se desintegrar em um tempo muito menor do que o previsto anteriormente.

Como outros corpos celestes são impactados?
A radiação de Hawking não afeta apenas as estrelas anãs brancas. Estrelas de nêutrons e buracos negros também são influenciados por esse fenômeno.
Apesar de seus campos gravitacionais serem extremamente fortes, a taxa de evaporação desses corpos é surpreendentemente semelhante, ocorrendo ao longo de 10⁶⁷ anos.
Uma característica interessante dos buracos negros é a capacidade de “reabsorver” parte da radiação emitida, o que desacelera o processo de evaporação.
Essa propriedade desafia a visão comum de que buracos negros são apenas consumidores de matéria, mostrando que eles têm um papel mais complexo no cosmos.
O que o futuro reserva para o Universo?
Entre as previsões mais intrigantes do estudo está o tempo necessário para que o corpo humano se desintegre devido à radiação de Hawking. Estima-se que esse processo levaria cerca de 10⁹⁰ anos, desde que não ocorram eventos catastróficos, como a destruição da Terra pela explosão do Sol.
Essas novas estimativas colocam a humanidade em uma posição única no universo, sugerindo que a vida humana pode durar mais do que o próprio cosmos.
O estudo não apenas oferece uma nova perspectiva sobre o destino do universo, mas também levanta questões filosóficas sobre o tempo, a vida e a existência humana.
O legado de Stephen Hawking continua a influenciar a ciência moderna, desafiando nossas percepções e inspirando novas pesquisas.
À medida que a ciência avança, essas previsões podem ser revisadas, mas, por enquanto, elas oferecem uma visão fascinante do futuro cósmico.
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