Secretário de Defesa dos EUA cancela viagem à OTAN
Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA, é hospitalizado pela terceira vez e cancela sua viagem à OTAN. Saiba os detalhes sobre seu estado de saúde e as reações políticas.
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, cancelou uma viagem ao exterior para a sede da OTAN após ser internado no hospital pela terceira vez em tantos meses. Atualmente, Austin, de 70 anos, está numa unidade de terapia intensiva num hospital da área de Washington DC. O Pentágono informou que ele está enfrentando um “problema de bexiga emergente”.
Os deveres do membro do gabinete foram transferidos para seu vice. Austin tem enfrentado questionamentos sobre o sigilo de suas internações anteriores. Ele não divulgou publicamente seu diagnóstico de câncer de próstata em dezembro nem seu retorno ao hospital em janeiro, para as principais figuras da cadeia de comando dos EUA.
Reunião importante cancelada
Na quarta-feira, Austin deveria liderar uma reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia (UDCG) em Bruxelas, na Bélgica. Essa seria sua primeira viagem ao exterior desde sua internação inicial. Ele também deveria participar de uma reunião do Ministério da Defesa da OTAN, presidida pelo chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, na quinta-feira.
Austin participou da última reunião do UDCG virtualmente de sua casa em 23 de janeiro. No domingo à tarde, o Pentágono divulgou um comunicado informando que Austin havia sido levado ao Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, em Maryland, para tratamento.
Transparência questionada
O incidente gerou preocupações sobre transparência e segurança e provocou três investigações separadas sobre o manejo de Austin de sua doença e internações. Alguns republicanos proeminentes pediram sua remoção do cargo.
Em uma coletiva de imprensa no início deste mês, Austin disse que estava “profundamente arrependido” por não ter dado aviso apropriado e que havia se desculpado pessoalmente com o presidente Joe Biden. O secretário de defesa deve depor no final do mês sobre sua falha em notificar os líderes do governo.
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