Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro israelense, defendeu em entrevista a ação das forças especiais Yamam no hospital de Jenin, que resultou na neutralização de três extremistas. Indagado sobre a operação, Bennett respondeu: “se Osama Bin Laden estivesse no hospital e seu polegar estivesse ferido, você iria e o mataria? A resposta é sim”.

A operação, que lembra cenas do seriado “Fauda”, envolveu militares israelenses disfarçados entrando no hospital Ibn Sina em Jenin, onde eliminaram três militantes. Bennett argumentou que, frequentemente, o Hamas faz uso de instituições civis, como hospitais e escolas, para se proteger e planejar ataques, colocando Israel em uma posição onde medidas extraordinárias se fazem necessárias para sua defesa.

O ex-líder israelense rebateu críticas à operação, enfatizando a importância de proteger os cidadãos israelenses contra ameaças. Ele também criticou a ordem executiva do presidente Biden impondo sanções a israelenses acusados de violência contra colonos, alegando que Israel é capaz de lidar com tais questões internamente e que a alegada violência é marginal, tendo diminuído significativamente no último ano.

A entrevista de Bennett à CNN lembra o dilema enfrentado por forças de segurança ao tomar decisões em situações extremas, equilibrando a necessidade de defesa nacional com a observância de princípios éticos e legais internacionais.