Rússia e Ucrânia realizam troca de mais de 600 prisioneiros
Segunda fase de acordo envolveu a libertação de 307 soldados de cada lado

Rússia e Ucrânia iniciaram na sexta-feira, 23, a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra. A segunda fase do acordo envolveu a libertação neste sábado de 307 soldados de cada lado, segundo informaram os governos dos dois países.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou a troca em publicação nas redes sociais.
“Em apenas dois dias, 697 pessoas foram trazidas para casa. Esperamos que o processo continue amanhã.
Entre os que retornaram hoje estão combatentes das nossas Forças Armadas, do Serviço de Guarda de Fronteira do Estado e da Guarda Nacional da Ucrânia.
Agradeço a todos os envolvidos no processo de troca, àqueles que têm trabalhado dia e noite. Nosso objetivo é trazer cada pessoa de volta do cativeiro russo.”
Novos ataques
A troca ocorre em meio a novos ataques russos contra diversas regiões da Ucrânia, incluindo Kiev, Odessa, Kharkiv, Sumi, Vinnystia, Dnipro e Donetsk.
Segundo Zelensky, os bombardeios incluíram 250 drones — a maioria do modelo Shahed, de fabricação iraniana — além de 14 mísseis balísticos.
Pelo menos 13 ucranianos morreram nos ataques, segundo autoridades locais.
O chefe da administração militar de Kiev classificou o ataque como o “mais massivo” lançado por forças russas contra a capital ucraniana.
Moradores relataram explosões intensas e barulho constante de baterias antiaéreas tentando interceptar mísseis e drones.
“Foi uma noite difícil para toda a Ucrânia”, disse Zelensky, em publicação na manhã deste sábado.
Ele afirmou que a Rússia “tem ignorado repetidamente” propostas de trégua e reforçou que “a responsabilidade pela continuidade da guerra está em Moscou”.
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Comentários (1)
Ariadne
24.05.2025 23:17Falta a Rússia do Ditador Putin devolver as crianças ucranianas!!!