A menina autista assassinada pelo Hamas e citada no discurso em que o líder da oposição em Israel, Yair Lapid, criticou a cobertura da imprensa sobre Gaza, é Noya Dan, de 12 anos (à esquerda na imagem).

Os corpos dela e de sua avó, Carmela, de 80, foram encontrados, após mais de dez dias em que ambas foram dadas como desaparecidas.

Durante esse período, a conta oficial do Estado judeu publicou uma foto de Noya vestida como personagem de Harry Potter e marcou a autora da série de livros infanto-juvenis, J. K. Rowling, pedindo que divulgasse sua história.

“Sequestrar crianças é desprezível e totalmente injustificável”, comentou a autora na ocasião. “Por razões óbvias, esta imagem me atingiu em cheio. Que Noya e todos os reféns feitos pelo Hamas sejam devolvidos em breve, em segurança, às suas famílias”, apelou Rowling — no caso da menina, em vão.

As Forças de Defesa de Israel também registraram nesta quinta-feira, 19, outro caso de menina assassinada pelos terroristas na rave de 7 de outubro.

“Ruth Peretz [à direita na imagem] adorava ir a festivais musicais.

Como ela tinha paralisia cerebral, seu pai Erick sempre a levava para curtirem música juntos.

Isto foi razão suficiente para o Hamas massacrá-los.”

Na foto de família divulgada pelas FDI, o pai aparece em pé, sorridente, ao lado da filha, sentada em cadeira especial.

“O Hamas são os novos nazistas, são o novo Isis [Estado Islâmico], e temos de combatê-los juntos. Tal como o mundo civilizado se uniu para combater os nazis e se uniu para combater o Isis, deve agora unir-se ao lado de Israel enquanto lutamos e derrotamos o Hamas”, disse o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também nesta quinta.

O programa que os nazistas chamavam de Aktion T4 ou “Eutanásia” exterminava indivíduos com qualquer tipo de deficiência.