O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as imagens “chocantes” do sequestro de Hersh Goldberg-Polin, Or Levy e Eliya Cohen em 7 de outubro de 2024, divulgadas nesta segunda-feira, 24, pelas Forças de Defesa de Israel, “enfatiza mais uma vez a crueldade do inimigo que juramos eliminar”, referindo-se ao Hamas.

“Não pararemos a guerra até trazermos todos os 120 entes queridos para casa”, acrescentou Netanyahu no X, antigo Twitter.

O vídeo, como afirmaram as FDI, mostra a execução, mutilação, rapto dos civis israelenses, “orgulhosamente filmados pelos próprios captores”. Nas imagens, Hersh, Or e Eliya são colocados na carroceria de uma caminhonete, ensanguentados e aterrorizados.

Ao transportarem os civis para Gaza, os terroristas gritam “Allahu akbar” (Deus é maior), enquanto erguem seus fuzis AK-47.

O vídeo

A filmagem é a terceira parte de um vídeo do Hamas que mostra a cronologia dos acontecimentos dos três reféns israelenses na manhã de 7 de outubro.

O primeiro vídeo divulgado pelo Hamas mostra terroristas atirando granadas contra o abrigo no qual 29 pessoas, entre elas Hersh, Or e Eliya, tentaram se esconder durante o ataque ao festival de música eletrônica Supernova, no sul de Israel.

A segunda parte mostrava Hersh Goldberg-Polin sendo conduzido por terroristas até a carroceria da caminhonete do Hamas, enquanto segurava o braço preso por um torniquete.

“Acusação de abandono”

Em comunicado, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas afirmou que “o vídeo é uma forte acusação ao abandono que continua há 262 dias”.

Outro refém do Hamas

Também nesta segunda, as Forças de Defesa de Israel confirmaram a morte do sargento Muhammad Alatrash, morto e sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro.

Pertencente à comunidade beduína de Sa’wa, Alatrash serviu como rastreador na Brigada Norte da Divisão de Gaza.

Segundo as FDI, o sargento foi morto em 7 de outubro e seu corpo foi levado como refém para Gaza.

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