Maduro quer “democracia” sem oposição Maduro quer “democracia” sem oposição
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Maduro quer “democracia” sem oposição

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4 minutos de leitura 31.01.2024 12:23 comentários
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Maduro quer “democracia” sem oposição

Ditadura Maduro confirmou a decisão de tornar inelegível por 15 anos a sua principal opositora; em resposta, sanções dos EUA à Venezuela

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Maduro quer “democracia” sem oposição
Manifestação de apoio a Maria Corina. Foto: Reprodução/ Instagram

A ditadura de Nicolás Maduro confirmou a decisão de tornar inelegível por 15 anos a sua principal opositora, Maria Corina Machado, escolhida em primárias para disputar o pleito previsto para ocorrer ainda este ano. Em resposta a isso, os Estados Unidos voltaram a aplicar sanções à Venezuela.

Washington deu até o dia 13 de fevereiro para a liquidação de quaisquer transações entre organizações americanas e a Minerven, empresa estatal de mineração de ouro da Venezuela. As transações com a mineradora haviam sido autorizadas em outubro de 2023 como parte de uma flexibilização das sanções em troca do processo de democratização do país.

O alívio das sanções americanas à Venezuela estava condicionado à libertação de pessoas ligadas à oposição e à remoção das proibições dos vários líderes opositores se candidatarem.

Condenação

Nos últimos dias, porém, não apenas o Supremo Tribunal, subordinado a Maduro, manteve a condenação de Maria Corina Machado como também novas prisões de opositores foram decretadas.

Washington pede o regresso aos acordos de Barbados que o chavismo afirma cumprir e a oposição denuncia que foram completamente violados. “Continuaremos a trabalhar com a comunidade internacional e todos os atores democráticos pacíficos em todo o espectro político na Venezuela e aproveitaremos os mecanismos à nossa disposição para encorajar um retorno aos princípios do acordo de Barbados.

A menos que Maduro e seus representantes na Venezuela consigam se reorganizar, especificamente no que diz respeito a permitir que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, não estaremos em posição de renovar o alívio ao setor de petróleo e gás da Venezuela“, disse um funcionário da Casa Branca.

O presidente da PDVSA, Pedro Tellechea, convocou na terça-feira, 30 de janeiro, uma conferência de imprensa para dizer que a indústria petrolífera venezuelana está preparada para qualquer circunstância, dadas as limitações que a reimposição de sanções implicará.

Eleições pra inglês ver

Maria Corina Machado afirmou nessa segunda-feira, 29 de janeiro, que não abriria mão da disputa em favor de um substituto: “Não há recuo. Temos um mandato e vamos concluí-lo”, disse Machado, chamando a decisão de um “crime judicial”.

Os chavistas, por sua vez, querem avançar para eleições deixando para trás a principal candidata escolhida nas primárias, aquela que lidera de longe as pesquisas, encorajando candidaturas de outros setores minoritários – por vezes aliados ao chavismo – que, com o apoio precário que mantêm, poderiam ser derrotados.

O chefe do Parlamento, Jorge Rodríguez, disse que na próxima semana será marcada a data das eleições e o calendário será definido. O chavismo não reverterá a inabilitação de Machado.

Um ditador desqualificado

Um ditador desqualificado quer escolher quem será seu adversário democrático”. Foi assim que Jamil Mahuad, ex-presidente do Equador, referiu-se às eleições na Venezuela em uma entrevista no La Mañana da NTN24 na qual falou sobre as recentes ações do regime venezuelano contra a oposição.

“Existe um governo totalmente impopular, que não tem legitimidade e origem porque é questionado na forma como tomou o poder. Não tem legitimidade de serviço porque o faz como qualquer ditadura”, disse o ex-presidente.

Mahuad indicou que a única coisa que Nicolás Maduro quer é escolher quem será seu adversário nas eleições: “Há uma candidata que é admirável pela sua integridade, coragem e pela forma como enfrentou todos os obstáculos que surgiram no seu caminho”, disse ele, afirmando ainda que María Corina Machado foi desclassificada como candidata num processo falho e que “não lhe é permitido sequer um esquema de defesa”.



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