Macron conversa com Leão XIV sobre “paz na Ucrânia e Gaza”
"Discutimos os esforços necessários para silenciar as armas", afirmou o presidente francês

O presidente francês, Emmanuel Macron, conversou pela primeira vez com o papa Leão XIV nesta quinta-feira, 15.
Em publicação no X, Macron afirmou ter discutido os “esforços necessários para silenciar as armas” em todo o mundo, especialmente nos conflitos da Ucrânia e da Faixa de Gaza.
“Tive a oportunidade de falar pela primeira vez com o Papa Leão XIV. Mais uma vez o felicitei pela sua eleição. Discutimos os esforços necessários para silenciar as armas onde quer que os conflitos ocorram ao redor do mundo, em particular para alcançar uma paz duradoura e sustentável na Ucrânia e em Gaza”, publicou.
Nos últimos meses, Macron tem se colocado como mediador do conflito na Ucrânia.
“Calem-se as armas”
Em audiência para 5 mil pessoas na Sala Paulo VI, o papa Leão XIV fez um novo apelo pela paz na quarta, 14.
Em seu discurso, o pontífice mencionou os conflitos na Ucrânia, Líbano, Síria “do Oriente Médio ao Tigré e ao Cáucaso”.
“Quanta violência! E sobre todo esse horror, sobre os massacres de tantas vidas jovens, que deveriam provoca indignação, porque, em nome da conquista militar quem morre são as pessoas. Se eleva um apelo – não tanto o do Papa – mas de Cristo, que repete: ‘A paz esteja convosco”, disse Prevost.
Leão XIV colocou a Santa Sé à disposição para mediar as guerras e para que “os inimigos se encontrem e se olhem nos olhos”.
“Farei todo o possível para que essa paz se difunda. A Santa Sé está à disposição para que os inimigos se encontrem e se olhem nos olhos, para que os povos redescubram uma esperança e seja devolvida a dignidade que merecem, a dignidade da paz. A Igreja não se cansará de repetir: ‘calem-se as armas‘”, afirmou.
E continuou:
“Os povos querem a paz, e eu, com o coração na mão, digo aos líderes das nações: encontremo-nos, dialoguemos, negociemos! A guerra nunca é inevitável, as armas podem e devem silenciar, pois não resolvem os problemas, mas os aumentam; porque entrará para a história quem semeará paz, não quem que criará vítimas; porque os outros não são, antes de tudo, inimigos, mas seres humanos: não vilões a serem odiados, mas pessoas com quem falar”, disse Prevost.
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