As Forças de Defesa de Israel divulgaram neste domingo — data que marca os 100 dias da guerra contra o Hamas — um vasto balanço atualizado das operações na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e no Líbano.

De acordo com os dados, mais de 9 mil membros do Hamas e combatentes de outros grupos terroristas foram mortos pelas forças israelenses desde o início da guerra, em 7 de outubro. 

Ainda segundo as FDI, os militares eliminaram dois comandantes de brigada do Hamas e 19 comandantes de batalhão e outros altos membros com patente semelhante. Mais de 50 comandantes de companhia e agentes de nível equivalente também foram mortos.

No Líbano, as FDI afirmam ter matado mais de 170 terroristas, a maioria do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Cerca de 30 mil alvos foram atingidos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, incluindo mais de 3.400 que foram descobertos como locais do Hamas durante os combates. No Líbano, cerca de 750 posições do Hezbollah foram atingidas.

Um total de 7.653 caminhões com ajuda humanitária que entram na Faixa de Gaza foram inspecionados pelas autoridades israelenses nas passagens de Nitzana e Kerem Shalom. As FDI afirmam que esses veículos transportaram um total de 137.920 toneladas de ajuda.

Desde o 7 de Outubro, na Cisjordânia, as FDI afirmam que as tropas prenderam mais de 2.650 palestinos procurados, incluindo mais de 1.300 membros do Hamas. 

Um total de 295 mil reservistas foram convocados desde o início da guerra. Os homens representam 81% dos reservistas israelenses; os outros 19% são mulheres. 115 mil dos reservistas são pais e cerca de 3 mil são mães. Metade dos reservistas tem entre 20 e 29 anos, sendo 31% entre 30 e 39 anos. Outros 13% têm entre 40 e 49 anos, 5% entre 50 e 59 anos e 1% entre 60 e 69 anos.

Um total de 522 soldados, reservistas e agentes de segurança locais foram mortos e outros 2.536 ficaram feridos desde o 7 de Outubro. Destes, 188 foram mortos e 1.113 ficaram feridos durante a ofensiva terrestre em Gaza.

As FDI também listaram 19 soldados mortos devido a fogo amigo em Gaza e outros 36 por acidentes durante a guerra.