Hamas rejeitou libertação de reféns, diz gabinete de Netanyahu
Em função da recusa do Hamas e dos confrontos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano, o governo israelense faz uma avaliação de segurança
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira, 12, que o Hamas rejeitou a libertação de reféns mantidos em Gaza.
“À luz dos acontecimentos no norte e da resposta negativa do Hamas em relação à libertação dos reféns”, o governo israelense faz uma avaliação de segurança nesta quarta.
Após as Forças de Defesa israelenses confirmarem que eliminaram Sami Taleb Abdullah, um alto comandante do grupo terrorista libanês, foram disparados cerca de 215 foguetes contra o norte de Israel.
Hamas faz “alterações” na proposta israelense
Na terça, 11, o Hamas encaminhou ao Catar e ao Egito sua resposta formal à proposta de cessar-fogo vinculada a libertação de reféns feita por Israel 12 dias antes, propondo “alterações”. Os dois países repassaram as modificações aos Estados Unidos.
Em declaração conjunta com a Jihad Islâmica Palestina, o Hamas afirmou que a resposta incluía “emendas que confirmam o cessar-fogo, a retirada, a reconstrução e a troca [de reféns]” por prisioneiros.
Segundo o portal Times of Israel, os terroristas alteraram “todos os parâmetros principais e mais significativos” da proposta.
Na semana passada, autoridades árabes disseram ao portal que possíveis mudanças, como as realizadas, seriam uma forma de o grupo terrorista rejeitar a proposta israelense em meio ao crescente apoio global para um acordo.
Blinken critica resposta do Hamas
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, criticou a resposta do Hamas à proposta de acordo pela liberação de reféns de Israel.
Segundo Blinken, algumas das mudanças propostas feitas pelo grupo terrorista não são “viáveis”.
“O Hamas propôs inúmeras mudanças à proposta que estava sobre a mesa. Algumas das mudanças são viáveis, outras não”, disse Blinken.
Em Doha, onde concedeu uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, o secretário americano sugeriu que o Hamas será responsável por prolongar a guerra se mantiver as demandas realizadas.
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