Milhares de pessoas saíram às ruas de Paris neste domingo, 12, em protesto contra a onda crescente de antissemitismo na França.

A primeira-ministra francesa Elisabeth Borne, que se define como esquerdista, além da líder da direita Marine Le Pen, participaram da marcha na capital francesa.

O presidente Emmanuel Macron não compareceu à marcha, mas manifestou apoio ao protesto contra “o ressurgimento desenfreado do antissemitismo”.

As autoridades de Paris mobilizaram 3 mil agentes de segurança ao longo do percurso. A França tem a maior população judaica da Europa, mas viu explodir o número de atos antissemitas após o massacre promovido pelo grupo terrorista Hamas contra civis israelenses, em 7 de outubro.

Na semana passada, por exemplo, uma mulher de família judaica foi esfaqueada em frente de casa, em Lyon, no sudeste da França. A polícia encontrou uma suástica pichada na porta da residência da vítima. 

Em 13 de outubro, um homem armado com uma faca matou um professor e feriu gravemente outras pessoas em uma escola secundária em Arras no norte do país.

O assassinato foi classificado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, como “terrorismo islâmico bárbaro”.