EUA e Equador fecham acordo de cooperação em segurança e defesa
Os governos dos Estados Unidos e do Equador chegaram a um acordo nesta segunda-feira, 22, para aumentar a cooperação em segurança e defesa do país sul-americano...
Os governos dos Estados Unidos e do Equador chegaram a um acordo nesta segunda-feira, 22, para aumentar a cooperação em segurança e defesa do país sul-americano.
O acordo foi fechado durante um encontro entre o presidente equatoriano, Daniel Noboa (à direita na foto), o enviado especial dos EUA para as Américas, Christopher Dodd (à esquerda), e a Comandante do Comando Sul, Laura Richardson (centro), no palácio de Carondelet, sede do governo do país.
Em nota, a presidência do Equador informou que ambos os países “expressaram a importância de aprofundar o investimento e o intercâmbio comercial, como forma direta de influenciar a revitalização da economia e a geração de emprego, atacando o problema da criminalidade desde as suas raízes”.
“Houve um diálogo construtivo sobre a questão da imigração para promover uma migração segura, ordenada e regular, bem como encontrar soluções pragmáticas e mutuamente acordadas para os problemas enfrentados pelos cidadãos equatorianos nos Estados Unidos que se encontram em situação irregular”, acrescentou.
Segundo a ministra das Relações Exteriores do Equador, Gabriela Sommerfeld, que também participou do encontro, a presença das autoridades americanas no país é “um sinal político potente e concreto do apoio dos EUA à administração do presidente Daniel Noboa no conflito armado não internacional contra o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado transnacional em todas suas manifestações para devolver a paz para nossos cidadãos”.
Estado de “conflito armado interno”
Diante da crise na segurança pública equatoriana, o presidente Daniel Noboa decretou “estado de conflito armado interno” no país, em 9 de janeiro de 2024, para controlar a situação e garantir a segurança.
Na véspera, 8 de janeiro, Noboa já havia declarado estado de exceção para permitir que as Forças Armadas interviessem no sistema prisional equatoriano.
A fuga do líder da maior facção criminosa do Equador
O estado de exceção foi uma resposta à fuga de Adolfo Macias, conhecido como Fito, líder do cartel Los Choneros, no domingo, 7. Ele cumpria pena de 34 anos de prisão por crime organizado, narcotráfico e homicídio.
Em setembro de 2023, Fito foi enviado a uma prisão de segurança máxima após o assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador morto com três tiros na cabeça enquanto deixava um comício em 9 de agosto de 2023. Uma semana antes de morrer, o político havia relatado que o líder da maior facção criminosa do Equador o havia ameaçado de morte.
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