Escolas da UNRWA em Jerusalém incitam ódio aos judeus
Há pelo menos quatro escolas da agência da ONU na região; como em Gaza, alunos estudam com base em livros que incitam o ódio contra os judeus
Reportagem publicada neste domingo, 4, no jornal The Jerusalem Post mostra que a administração municipal de educação de Jerusalém não possui informações atualizadas sobre as instituições de ensino árabes privadas da cidade. Segundo a reportagem, há pelo menos quatro escolas da UNRWA na região.
Mais de 15 mil estudantes árabes de Jerusalém (aproximadamente 13% de todos os estudantes de Jerusalém Oriental) estão matriculados em instituições de ensino que operam sem licença e não são supervisionadas pelo Estado.
Assim como em Gaza, esses alunos estudam com base em livros que incitam o ódio contra o Estado de Israel e contra os judeus.
Um exemplo citado na reportagem é de um problema de matemática apresentado em um livro usado pela UNRWA: “Você tem 10 judeus, matou dois, quantos judeus restaram para matar?”.
Após a publicação da reportagem, o vice-prefeito de Jerusalém, Arieh King, divulgou um comunicado aos moradores dizendo que começou a promover a remoção da UNRWA da cidade.
“Não deixarei que Jerusalém se torne Gaza!”, diz a nota.
Afirmou ainda que ordenou a desocupação do terreno onde está localizada uma das escolas da UNRWA.
Países suspendem financiamento da UNRWA
A suspensão do financiamento à Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) por parte de vários países ocorreu após o escândalo do envolvimento direto de funcionários da agência com os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro.
A decisão, que compromete a própria existência da entidade, segue o depoimento de Hillel Neuer, diretor da UN Watch, ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA em 30 de janeiro de 2024.
Neuer apresentou evidências de que aproximadamente 10% dos 13.000 funcionários da UNRWA estavam associados a grupos terroristas, como Hamas e Jihad Islâmica, e que pelo menos 12 deles participaram diretamente do Massacre de 7 de outubro.
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