Dawkins celebra “vitória da ciência” após suprema corte britânica reconhecer sexo biológico
Biólogo britânico comemora reconhecimento jurídico do sexo biológico como definição de "mulher"

O biólogo evolutivo Richard Dawkins comemorou publicamente a decisão da Suprema Corte do Reino Unido que definiu que o termo “mulher”, em legislações britânicas, se refere ao sexo biológico.
Em postagem feita no X, Dawkins escreveu: “Uma vitória impressionante para as mulheres. E para a ciência. Bom ter algo para comemorar, por uma vez.”
Reconhecido internacionalmente como defensor do método científico, Dawkins é uma das vozes mais influentes no debate público sobre ciência, razão e política.
Sua manifestação confere destaque à dimensão científica da decisão, que, segundo ele, reafirma a importância dos critérios biológicos objetivos diante de interpretações subjetivas baseadas exclusivamente em identidade de gênero.
A Corte analisou o caso de legislações específicas que tratam de espaços de acolhimento exclusivos para mulheres, como abrigos para vítimas de violência doméstica.
A decisão confirmou que, para fins legais, o conceito de “mulher” deve ser vinculado ao sexo biológico, e não à autodeclaração de identidade de gênero.
Organizações feministas que atuam na defesa de políticas públicas baseadas em dados científicos argumentaram que a indefinição jurídica sobre o termo colocava em risco a segurança de mulheres em situações de vulnerabilidade.
A decisão, agora ratificada pela mais alta instância judicial britânica, reforça que critérios biológicos são fundamentais para a formulação de leis com finalidade protetiva.
Dawkins, autor de “O Gene Egoísta” e conhecido crítico de abordagens pós-modernas que relativizam fatos científicos, considera que a decisão representa uma rara convergência entre a Justiça e a ciência, em meio a um cenário que ele descreve frequentemente como marcado por obscurantismo ideológico.
A declaração do biólogo sublinha que o julgamento não é apenas um fato jurídico ou político, mas também uma validação do conhecimento científico como base legítima para políticas públicas.
Ao destacar a ciência como parte da vitória, Dawkins amplia o escopo da decisão e sinaliza a necessidade de rigor conceitual nos debates sobre direitos civis.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (7)
Annie
17.04.2025 10:41Finalmente um país que aceita a biologia e não a ideologia.
Marcia Elizabeth Brunetti
17.04.2025 08:55Parabéns por trazer uma posição científica para acabar com essa palhaçada criada pelos grupos que se acham excluídos. Estão dando um tiro no pé , pois quanto mais tentam se redefinir, mais distantes ficam. Não posso deixar de citar aquela coisa que se identifica com um “boyceta”
Marian
17.04.2025 08:52Porque homem é homem, menino é menino...A verdade é uma só e não pode ser mudada por narrativas, mas o respeito é obrigatório.
Fabio B
17.04.2025 08:15A surpresa maior foi ter vindo do Reino Unido esse sinal de sanidade. Algo tão simples como poder dizer que um homem é homem e uma mulher é mulher hoje em dia é até criminalizado. Mas as pessoas podem até ser oprimidas e impedidas de dizer a verdade, alguns podem até tentar negar a realidade, mas no fundo, lá no fundo, não há dúvida do que é uma mulher ou homem de verdade.
Alexandre Ataliba Do Couto Resende
17.04.2025 07:22Será que as dep ut adas trans vão processar o Reino Unido também?
Alexandre Ataliba Do Couto Resende
17.04.2025 07:21Será que as deputadas T ra ns vão processar o Reino Unido também?
Alexandre Ataliba Do Couto Resende
17.04.2025 07:15As deputadas trans brasileiras vão processar o Reino Unido também?