Crusoé: "Minha experiência de guerra" - o relato comovente de uma israelense que veio ao Brasil Crusoé: "Minha experiência de guerra" - o relato comovente de uma israelense que veio ao Brasil
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Crusoé: “Minha experiência de guerra” – o relato comovente de uma israelense que veio ao Brasil

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 24.11.2023 15:08 comentários
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Crusoé: “Minha experiência de guerra” – o relato comovente de uma israelense que veio ao Brasil

A israelense Aviv Eckshtein morava com a família na cidade de Jaffa, em Israel, quando teve início o atentado terrorista do Hamas, em 7 de outubro. Em artigo para a Crusoé, ela conta como o conflito mudou a sua vida...

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Crusoé: “Minha experiência de guerra” – o relato comovente de uma israelense que veio ao Brasil
Foto: Arquivo pessoal

A israelense Aviv Eckshtein morava com a família na cidade de Jaffa, em Israel, quando teve início o atentado terrorista do Hamas, em 7 de outubro. Em artigo para a Crusoé, ela conta como o conflito mudou a sua vida.

“Tarde de sexta-feira, dia em que a maioria dos israelenses trabalha apenas meio turno. Em um confortável pátio nas ruas de Jaffa, a parte antiga da cidade de Tel Aviv, eu e minha esposa recebíamos nossos melhores amigos. Bate-papo, comes e bebes de Tel Aviv, música, risadas infinitas e contagiantes e, acima de tudo, muito amor neste dia mágico. Foi o marco do final de uma era. Não fazíamos ideia do que nos esperava ao amanhecer de sábado. Essa foi a última vez que todos sentimos pura alegria e felicidade.

Ao amanhecer do dia seguinte, o feriado de Simchat Torah, um dos dias mais importantes e sagrados para o povo judeu, acordei com o som de um alarme de míssil vindo de fora. Confusa e ainda meio dormindo, pois nada explicava o gatilho para os mísseis interceptados em direção a Tel Aviv vindos de Gaza, achei que fosse algum bug no sistema de alarmes, ou talvez um teste. Definitivamente não; eram mísseis.

Quando ouvi as vozes alarmadas dos vizinhos, às 6h30 da manhã, me dei conta que realmente algo se passava. Realmente estávamos sendo atacados. Corremos para a escada do prédio. Esse espaço era o mais protegido de mísseis, já que não tínhamos um cômodo designado dentro de casa, como a maioria dos cidadãos israelenses tem em suas casas há muitos anos.

Com os olhos entreabertos, rodeados de vizinhos chocados, esperamos dez minutos, de acordo com as instruções, e voltamos ao apartamento. Eu queria voltar a dormir, porque a realidade desses ataques de mísseis por inimigos de Israel é algo com o qual estou acostumada. Ter que correr para um abrigo por conta de mísseis faz parte do nosso cotidiano.

Minha esposa, que nasceu e cresceu em Porto Alegre, ficou assustada e optou por fazer café e ligar a TV em busca de respostas do porquê foi acordada de tal forma.

Fiquei com ela para assistir ao noticiário e, aos poucos, nos foram reveladas imagens que começaram a despedaçar nosso mundo.

Um vídeo de um terrorista entrando pela fronteira de Israel-Gaza com um paraglider, algumas vans brancas no sul do país descarregando terroristas mascarados do Hamas carregando armas que só podem ser vistas em videogames. Mais alguns vídeos de terroristas que os cidadãos israelenses tiraram das janelas de suas casas. “Eles estão dentro. E eles são muitos.”

Meia hora depois, chegam registros de que a cerca da fronteira entre Israel e Gaza foi violada por milhares de habitantes de Gaza com tratores. Em seus rostos se via a sede de sangue; em seus olhos se refletia um ódio profundo. Não eram apenas agentes do Hamas, mas também os cidadãos que o mundo considera “inocentes“. Um deles parecia ser um homem idoso, mancando com muletas. Mas todos com o claro objetivo: assassinar o maior número possível de judeus.”

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